Kassab: "É uma das empresas mais queridas do país", disse o ministro sobre os Correios (José Cruz/ABr/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 8 de maio de 2017 às 19h21.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse hoje (8) que privatizar ou não os Correios "não é uma decisão de ministério, mas uma decisão de governo".
Ele ressaltou a necessidade de reverter o déficit da empresa, que chegou a R$ 2 bilhões no ano passado.
"Existe um esforço muito grande nosso para que esse déficit seja enfrentado, para que a empresa deixe o vermelho e entre no azul, em uma situação superavitária", disse o ministro em Porto Alegre, após participar da cerimônia de migração das rádios AM gaúchas para a faixa FM.
Desde o dia 26 de abril, os funcionários dos Correios estão em greve por melhores condições de trabalho e contra a proposta de privatização da empresa.
Kassab não falou sobre as negociações com o movimento paredista, mas reconheceu o sentimento da população de se preservar os Correios.
"É uma das empresas mais queridas do país", afirmou.
"No entanto, é importante que nós tenhamos equilíbrio nas contas dos Correios. Para ter equilíbrio, como nós não podemos aumentar as receitas ou aumentar os tributos, é evidente que as despesas têm de ser cortadas", acrescentou