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Futuro autódromo do Rio deve começar a funcionar em 2014

A licitação das obras de construção do autódromo deve ser realizada até julho de 2013

Rio de Janeiro: segundo o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, a licença prévia para o projeto já foi concedida (Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 12h14.

Rio de Janeiro – O futuro autódromo internacional do Rio de Janeiro, que será construído em Deodoro, na zona oeste da cidade, poderá receber competições a partir de julho de 2014. As obras devem ser concluídas em janeiro de 2015, segundo informações divulgadas hoje (9) pelo Ministério do Esporte , responsável pelo projeto.

Segundo o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, a licença prévia para o projeto já foi concedida pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A licitação das obras de construção do autódromo deve ser realizada até julho de 2013.

Na área de 2 milhões de metros quadrados, que pertencia ao Exército e foi repassada hoje à Secretaria de Patrimônio da União (SPU), há florestas e animais. Para conseguir a licença de instalação da obra, o Ministério do Esporte se comprometeu a desenvolver um conceito de “autódromo-parque”, onde grande parte da vegetação será mantida e áreas que hoje se encontram degradadas dentro do terreno serão recuperadas.

“Não é uma Mata Atlântica nativa, nada disso. É uma mata secundária, ainda em processo intermediário de recuperação. Não é uma vegetação extremamente importante, mas como área verde, será preservada no autódromo-parque. Com o uso que o autódromo vai ter, vai se constituir num verdadeiro polo de preservação da área”, disse Leyser


Como a área funcionou durante anos como paiol e centro de treinamento do Exército, há o risco de ainda existirem artefatos explosivos enterrados. Em junho deste ano, um militar morreu em uma explosão durante treinamento no local. Segundo o comandante da 1a Região Militar do Exército, general João Ricardo Evangelho, o artefato estava enterrado no local há anos e foi detonado depois que uma fogueira foi acesa sobre ele.

O general informou, no entanto, que o Exército está fazendo a inspeção da área e garantiu que só vai entregar o terreno quando houver segurança. “O compromisso do Exército é entregar uma área segura. Depois do acidente [de junho] já foram encontradas munições. E isso é preocupante, porque imagina se ocorre outro acidente”, disse.

Ele disse que não há prazo para a “descontaminação” do terreno, mas afirmou que o Exército já comprou equipamentos novos para tornar mais eficaz o trabalho de localização e desativação de explosivos.

O general negou que o terreno onde será construído o autódromo seja uma área minada. “Isso aqui não é área minada. Não existem minas”, afirmou. O novo autódromo será construído porque o antigo, localizado em Jacarepaguá, foi desativado para a construção de instalações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

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Na área de 2 milhões de metros quadrados, que pertencia ao Exército e foi repassada hoje à Secretaria de Patrimônio da União (SPU), há florestas e animais. Para conseguir a licença de instalação da obra, o Ministério do Esporte se comprometeu a desenvolver um conceito de “autódromo-parque”, onde grande parte da vegetação será mantida e áreas que hoje se encontram degradadas dentro do terreno serão recuperadas.

“Não é uma Mata Atlântica nativa, nada disso. É uma mata secundária, ainda em processo intermediário de recuperação. Não é uma vegetação extremamente importante, mas como área verde, será preservada no autódromo-parque. Com o uso que o autódromo vai ter, vai se constituir num verdadeiro polo de preservação da área”, disse Leyser


Como a área funcionou durante anos como paiol e centro de treinamento do Exército, há o risco de ainda existirem artefatos explosivos enterrados. Em junho deste ano, um militar morreu em uma explosão durante treinamento no local. Segundo o comandante da 1a Região Militar do Exército, general João Ricardo Evangelho, o artefato estava enterrado no local há anos e foi detonado depois que uma fogueira foi acesa sobre ele.

O general informou, no entanto, que o Exército está fazendo a inspeção da área e garantiu que só vai entregar o terreno quando houver segurança. “O compromisso do Exército é entregar uma área segura. Depois do acidente [de junho] já foram encontradas munições. E isso é preocupante, porque imagina se ocorre outro acidente”, disse.

Ele disse que não há prazo para a “descontaminação” do terreno, mas afirmou que o Exército já comprou equipamentos novos para tornar mais eficaz o trabalho de localização e desativação de explosivos.

O general negou que o terreno onde será construído o autódromo seja uma área minada. “Isso aqui não é área minada. Não existem minas”, afirmou. O novo autódromo será construído porque o antigo, localizado em Jacarepaguá, foi desativado para a construção de instalações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

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