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Furtos em aeroportos de SP sobem 47% no 1º bimestre

Foram 290 casos só em Congonhas e Cumbica

Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (Daniela Moreira/EXAME.com)

Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (Daniela Moreira/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2012 às 11h37.

São Paulo - No primeiro bimestre do ano, os furtos cresceram 47% nos dois principais aeroportos de São Paulo, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Somados, Congonhas, na zona sul da capital, e Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registraram 290 casos - ante 197 no mesmo período do ano passado.

No Aeroporto de Congonhas, o aumento foi de 19%, com 50 ocorrências no primeiro bimestre deste ano contra 42 no mesmo período de 2011. Já no Aeroporto de Guarulhos a alta chegou a 54%: foram 240 casos, contra 155.

Investigações

O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, disse que as delegacias dos aeroportos agora vão focar na investigação de quadrilhas como essa que foi desbaratada. "É preciso mapear o modo de agir, os locais e os golpes para identificar e prender os responsáveis", disse.

Segundo o delegado titular do Aeroporto de Congonhas, Marcelo Godói Palhares, os ladrões "estão sempre atrás de laptops ou mochilas". Na última quarta-feira, um engenheiro químico alemão de 51 anos teve a mala furtada no local ao dar informações sobre o metrô. No dia seguinte, sua bagagem foi encontrada no centro sem dinheiro, mas com as roupas.

Em fevereiro, seis funcionários de Cumbica responsáveis pelo carregamento das malas entre a aeronave e a esteira foram presos sob acusação de furto. O esquema do grupo funcionava assim: malas que deveriam seguir para o desembarque internacional eram desviadas para a área doméstica - onde há pouca revista. De lá, um integrante saía com a bagagem como se fosse passageiro.


Empresas

No mesmo mês, uma passageira da American Airlines teve sua mochila furtada ao buscar informações sobre bagagens que tinham sido extraviadas (veja ao lado). A companhia, que não comenta o caso por não ter sido comunicada da ação, disse apenas que a bagagem de mão não é registrada e, portanto, não fica sob sua responsabilidade.

A Gol informa que orienta o passageiro a levar objetos de valor na bagagem de mão e a conferir identificação e condição das malas ao deixar o desembarque. Já a TAM disse que investe em treinamento da equipe responsável pelas malas, com inspeção de detector de metais de seus pertences nas trocas de turno. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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