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Furnas desliga turbinas para preservar reservatório

Usina está desligando diariamente as suas turbinas por algumas horas para preservar o reservatório

Vista da marca d'água no lago da represa hidrelétrica de Furnas em Mina Gerais (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 21h57.

Franca - A Usina de Furnas , a principal da região do lago que leva o seu nome, está desligando diariamente as suas turbinas por algumas horas para preservar o reservatório. A informação partiu de funcionários da empresa, e o motivo seria a seca que vem fazendo o nível do lago baixar 20 centímetros em média por dia.

A assessoria da usina não desmente o fechamento, mas evita ligar isso à estiagem. A informação oficial é de que o motivo para as interrupções seria a manutenção de equipamentos e algumas movimentações internas. A reportagem esteve na usina na semana passada, mas não pôde chegar até as turbinas e os funcionários estão impedidos de dar entrevista, mas confirmaram as interrupções.

O motivo seria mesmo para manter o reservatório enquanto se espera por chuva. Hoje a represa está 12 metros abaixo do normal, muito diferente de dois anos atrás, neste mesmo período, quando tinha mais de 90% de sua capacidade.

Nesta sexta-feira, 4, a Usina de Furnas operava com apenas 27,22% da capacidade, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), órgão que mede a situação das hidrelétricas.

O ONS não comenta o desligamento das turbinas e, questionado sobre o impacto disso para o sistema elétrico, a assessoria de Furnas disse que colocaria um técnico para responder a questão, o que não foi feito até o início da noite. Também não informou quantas das oito turbinas estão sendo desligadas e quantas horas por dia isso tem ocorrido.

Na Usina de Furnas a baixa do lago é visível, e hoje as comportas têm permanecido fechadas o tempo todo devido ao nível reduzido de água. O volume de entrada é de 300 metros cúbicos por segundo e o de saída chega a 500 metros cúbicos. Essa perda de 200 metros cúbicos de água é significativa e preocupa, pois em pouco tempo poderia comprometer a geração de energia.

Além da usina principal, o Lago de Furnas serve diretamente a outras três usinas no Rio Grande e ainda colabora com outras quatro que também utilizam sua água. Sem contar o sistema elétrico, é de grande importância para 34 municípios que vivem do turismo e da piscicultura, negócios que dependem da represa, cada vez mais seca.

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A assessoria da usina não desmente o fechamento, mas evita ligar isso à estiagem. A informação oficial é de que o motivo para as interrupções seria a manutenção de equipamentos e algumas movimentações internas. A reportagem esteve na usina na semana passada, mas não pôde chegar até as turbinas e os funcionários estão impedidos de dar entrevista, mas confirmaram as interrupções.

O motivo seria mesmo para manter o reservatório enquanto se espera por chuva. Hoje a represa está 12 metros abaixo do normal, muito diferente de dois anos atrás, neste mesmo período, quando tinha mais de 90% de sua capacidade.

Nesta sexta-feira, 4, a Usina de Furnas operava com apenas 27,22% da capacidade, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), órgão que mede a situação das hidrelétricas.

O ONS não comenta o desligamento das turbinas e, questionado sobre o impacto disso para o sistema elétrico, a assessoria de Furnas disse que colocaria um técnico para responder a questão, o que não foi feito até o início da noite. Também não informou quantas das oito turbinas estão sendo desligadas e quantas horas por dia isso tem ocorrido.

Na Usina de Furnas a baixa do lago é visível, e hoje as comportas têm permanecido fechadas o tempo todo devido ao nível reduzido de água. O volume de entrada é de 300 metros cúbicos por segundo e o de saída chega a 500 metros cúbicos. Essa perda de 200 metros cúbicos de água é significativa e preocupa, pois em pouco tempo poderia comprometer a geração de energia.

Além da usina principal, o Lago de Furnas serve diretamente a outras três usinas no Rio Grande e ainda colabora com outras quatro que também utilizam sua água. Sem contar o sistema elétrico, é de grande importância para 34 municípios que vivem do turismo e da piscicultura, negócios que dependem da represa, cada vez mais seca.

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