Funcionários do Rio ameaçam parar obras das Olimpíadas
Engenheiros e arquitetos responsáveis por acompanhar empreendimentos das Olimpíadas de 2016 cobram reajustes nos salários
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2015 às 18h11.
Rio de Janeiro - O andamento das obras para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro podem estar em risco. Engenheiros e arquitetos do município, responsáveis por acompanhar e fiscalizar empreendimentos como o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, que será o coração da competição, cobram da prefeitura reajustes nos salários, congelados há sete anos, segundo a categoria.
Hoje (29), os profissionais fizeram um protesto , iniciado no Clube de Engenharia, no centro da cidade.
De acordo com o presidente da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Searj), Joelson Zuchen, os salários estão defasados em até 70% em relação ao mercado. Para Zuchen, um engenheiro da prefeitura em início de carreira recebe R$ 3,8 mil. Na mesma situação, os da iniciativa privada recebem R$ 8 mil.
“Fiscalizamos colegas engenheiros que chegam a ganhar de três a quatro vezes mais", reclamou Zuchen. “A categoria não aguenta mais.” Segundo ele, sem a atualização salarial a prefeitura perde profissionais que zelam por obras pagas com dinheiro público.
“Com a paralisação, se não houver contraproposta do município, as obras podem parar por falta de fiscalização e de atestado para as faturas”, explicou o presidente da Searj.
A categoria propõe uma reunião com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. Os profissionais lembraram que, em outubro do 2014, após três dias de paralisação, o prefeito prometera negociar com engenheiros e arquitetos, o que não ocorreu.
“Estamos sobrecarregados por causa das obras. Reconhecemos que o município vive uma revolução, mas essa atitude [de cobrar reajuste e sinalizar para uma paralisação] não é oportunista. Estamos há sete anos sem reajuste”, acrescentou o presidente do sindicato.
Procurada, a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro não retornou até a publicação da matéria.
Rio de Janeiro - O andamento das obras para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro podem estar em risco. Engenheiros e arquitetos do município, responsáveis por acompanhar e fiscalizar empreendimentos como o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, que será o coração da competição, cobram da prefeitura reajustes nos salários, congelados há sete anos, segundo a categoria.
Hoje (29), os profissionais fizeram um protesto , iniciado no Clube de Engenharia, no centro da cidade.
De acordo com o presidente da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Searj), Joelson Zuchen, os salários estão defasados em até 70% em relação ao mercado. Para Zuchen, um engenheiro da prefeitura em início de carreira recebe R$ 3,8 mil. Na mesma situação, os da iniciativa privada recebem R$ 8 mil.
“Fiscalizamos colegas engenheiros que chegam a ganhar de três a quatro vezes mais", reclamou Zuchen. “A categoria não aguenta mais.” Segundo ele, sem a atualização salarial a prefeitura perde profissionais que zelam por obras pagas com dinheiro público.
“Com a paralisação, se não houver contraproposta do município, as obras podem parar por falta de fiscalização e de atestado para as faturas”, explicou o presidente da Searj.
A categoria propõe uma reunião com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. Os profissionais lembraram que, em outubro do 2014, após três dias de paralisação, o prefeito prometera negociar com engenheiros e arquitetos, o que não ocorreu.
“Estamos sobrecarregados por causa das obras. Reconhecemos que o município vive uma revolução, mas essa atitude [de cobrar reajuste e sinalizar para uma paralisação] não é oportunista. Estamos há sete anos sem reajuste”, acrescentou o presidente do sindicato.
Procurada, a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro não retornou até a publicação da matéria.