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França desmente plano terrorista contra sua delegação no Rio

O Brasil já anunciou que reforçará seu esquema de segurança durante os Jogos, após o atentado em Nice


	Olimpíada: o Brasil já anunciou que reforçará seu esquema de segurança durante os Jogos, após o atentado em Nice
 (Getty Images)

Olimpíada: o Brasil já anunciou que reforçará seu esquema de segurança durante os Jogos, após o atentado em Nice (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 21h13.

A França desmentiu nesta terça-feira um suposto plano terrorista contra sua delegação durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que seria liderado por um brasileiro ligado ao grupo Estado Islâmico.

"O governo francês esclareceu ao Brasil que não é verdadeira a informação de que um brasileiro, supostamente ligado ao Estado Islâmico, estaria planejando um atentado contra a delegação francesa durante os Jogos do Rio", declara a presidência brasileira em um comunicado.

O general Christophe Gomart, chefe da Direção de Informação Militar francesa, citou o suposto plano na semana passada, durante uma audiência no Congresso francês sobre os atentados de 2015 em Paris que deixaram 147 mortos.

Mas em um documento enviado posteriormente ao ministério brasileiro da Defesa, Gomart explicou "que a informação foi analisada pelas agências francesas, em cooperação com órgãos de inteligência de diversos países, inclusive do Brasil", e se "chegou à conclusão de que a informação é falsa".

Por esta razão, as autoridades brasileiras não foram notificadas sobre o suposto plano.

O Brasil já anunciou que reforçará seu esquema de segurança durante os Jogos, após o atentado em Nice, onde um homem em um caminhão atropelou e matou 84 pessoas.

No total, 85 mil policiais e militares farão a segurança dos Jogos do Rio, o dobro do efetivo empregado nas Olimpíadas de Londres-2012.

"Todas as ameaças relacionadas aos Jogos do Rio estão sendo minuciosamente investigadas, em particular às envolvendo o terrorismo. Muitas são descartadas e as que merecem atenção, exaustivamente investigadas", declarou a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).

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