Fortalecimento de partidos é base para reforma política, diz Jobim
Para o ministro da Defesa, o sistema atual privilegia apenas os candidatos, o que prejudica os partidos
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 17h35.
Brasília - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu hoje (5) o fortalecimento dos partidos políticos como base da reforma política. Para ele, o sistema atual privilegia apenas os candidatos e, com isso, os partidos estariam prejudicados.
“Isso faz parte da fidelidade partidária: como vou exigir que o candidato seja fiel ao partido se é o candidato e não o partido que ganha com os votos”, questionou ao participar de audiência pública sobre o assunto na Câmara. “É uma eleição de indivíduos ou de partidos?”
Para o ministro, a proposta de financiamento público de campanha levaria o candidato à ilegalidade porque, nesse sistema, o candidato passaria a fazer campanha para o partido.
“Essa nossa democracia é de partidos não é de indivíduos. Os candidatos é que tem de depender de partido e não o partido de candidato. Hoje os partidos dependem de candidatos, porque são os candidatos que levam os votos. É preciso renunciar as individualidades”, comentou.
A comissão ouviu, ainda, o ex-presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro. Para ele, o principal problema quanto à reforma política são as coligações. “Criou-se a coligação. Com isso, três partidos – PT, PMDB e PSDB - concorrem no território nacional e no dia 1º de fevereiro, 22 partidos assumem na Câmara. O produto disso é uma casa pulverizada.”
Brasília - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu hoje (5) o fortalecimento dos partidos políticos como base da reforma política. Para ele, o sistema atual privilegia apenas os candidatos e, com isso, os partidos estariam prejudicados.
“Isso faz parte da fidelidade partidária: como vou exigir que o candidato seja fiel ao partido se é o candidato e não o partido que ganha com os votos”, questionou ao participar de audiência pública sobre o assunto na Câmara. “É uma eleição de indivíduos ou de partidos?”
Para o ministro, a proposta de financiamento público de campanha levaria o candidato à ilegalidade porque, nesse sistema, o candidato passaria a fazer campanha para o partido.
“Essa nossa democracia é de partidos não é de indivíduos. Os candidatos é que tem de depender de partido e não o partido de candidato. Hoje os partidos dependem de candidatos, porque são os candidatos que levam os votos. É preciso renunciar as individualidades”, comentou.
A comissão ouviu, ainda, o ex-presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro. Para ele, o principal problema quanto à reforma política são as coligações. “Criou-se a coligação. Com isso, três partidos – PT, PMDB e PSDB - concorrem no território nacional e no dia 1º de fevereiro, 22 partidos assumem na Câmara. O produto disso é uma casa pulverizada.”