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Força-tarefa da Lava Jato nega ter Temer como inimigo

Nota da colunista da Folha Mônica Bergamo publicada hoje diz que os procuradores da Lava Jato teriam Temer como "principal inimigo"

Temer foi citado no âmbito da Lava Jato em delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho (REUTERS/Adriano Machado)
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Reuters

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 12h25.

Os procuradores da força-tarefa da operação Lava Jato negaram nesta terça-feira notícia de que teriam o presidente Michel Temer como inimigo do Ministério Público Federal, e reiteraram que as investigações sobre o esquema de corrupção são realizadas sem qualquer viés político-partidário.

Nota da colunista do jornal Folha de S.Paulo Mônica Bergamo publicada nesta terça-feira diz que os procuradores da Lava Jato teriam Temer como "principal inimigo", e consideram que todas as iniciativas do Congresso que visaram cercear o trabalho do MPF, como a lei de abuso de autoridade, teriam atuação do governo Temer nos bastidores.

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Os procuradores responderam, por meio de nota oficial, que o conteúdo da publicação é inverídico, e disseram que nenhum de seus integrantes conversou com a colunista ou outro interlocutor sobre os temas abordados.

"O trabalho realizado pela força-tarefa é técnico, impessoal e sem qualquer viés político-partidário, e continuará sendo feito desta forma", disseram os procuradores que atuam nas investigações do esquema de corrupção que envolve principalmente a Petrobras, empreiteiras e políticos.

"A atuação da força-tarefa se pauta pela Constituição e pelas leis, tendo por objetivo investigar fatos que caracterizam atos de improbidade administrativa e crimes, especialmente corrupção e lavagem de dinheiro".

Temer foi citado no âmbito da Lava Jato em delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho, que mencionou recursos repassados a líderes peemedebistas, de acordo com vazamentos da delação.

Na segunda-feira, o presidente pediu ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rapidez na conclusão das investigações em curso pelo MPF, e que as delações em andamento sejam enviadas o quanto antes para eventual homologação e divulgação completa.

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