Força Nacional apoiará a PF em conflitos agrários no MT
Segundo publicação, a tropa vai apoiar a polícia nas ações de prevenção e repressão a conflitos agrários, inclusive os que envolvam terras indígenas
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2013 às 11h07.
Brasília - O Ministério da Justiça autorizou o envio da Força Nacional de Segurança Pública ao estado de Mato Grosso . De acordo com portaria publicada na edição de hoje (21) do Diário Oficial da União, a tropa vai apoiar a Polícia Federal nas ações de prevenção e repressão a conflitos agrários, inclusive os que envolvam terras indígenas.
A Força Nacional deverá permanecer no estado por 120 dias, a partir desta quinta-feira, para “exercer patrulhamento ostensivo preventivo no intuito de preservar a ordem pública e garantir a integridade física dos envolvidos nas operações conjuntas”. O prazo poderá ser prorrogado, caso haja necessidade.
Há cerca de um mês, líderes indígenas das comunidades mundurukus de Mato Grosso e do Pará vieram a Brasília para exigir a apuração da morte do índio Adenilson Mundukuru, ocorrida em novembro de 2012, durante a Operação Eldorado, da Polícia Federal, e para cobrar solução para problemas nas áreas de saúde, educação e infraestrutura em terras indígenas.
Na ocasião, o grupo se queixou à Agência Brasil da disposição de autoridades e técnicos do governo federal em discutir apenas a construção de usinas hidrelétricas e o aproveitamento do potencial hídrico do Rio Tapajós, na região amazônica.
Preocupados com o impacto dos empreendimentos, que estão em fase de estudos, eles prometeram se unir a outros segmentos, como populações ribeirinhas e organizações não governamentais (ONGs), para inviabilizar as obras do chamado Complexo Tapajós.
Brasília - O Ministério da Justiça autorizou o envio da Força Nacional de Segurança Pública ao estado de Mato Grosso . De acordo com portaria publicada na edição de hoje (21) do Diário Oficial da União, a tropa vai apoiar a Polícia Federal nas ações de prevenção e repressão a conflitos agrários, inclusive os que envolvam terras indígenas.
A Força Nacional deverá permanecer no estado por 120 dias, a partir desta quinta-feira, para “exercer patrulhamento ostensivo preventivo no intuito de preservar a ordem pública e garantir a integridade física dos envolvidos nas operações conjuntas”. O prazo poderá ser prorrogado, caso haja necessidade.
Há cerca de um mês, líderes indígenas das comunidades mundurukus de Mato Grosso e do Pará vieram a Brasília para exigir a apuração da morte do índio Adenilson Mundukuru, ocorrida em novembro de 2012, durante a Operação Eldorado, da Polícia Federal, e para cobrar solução para problemas nas áreas de saúde, educação e infraestrutura em terras indígenas.
Na ocasião, o grupo se queixou à Agência Brasil da disposição de autoridades e técnicos do governo federal em discutir apenas a construção de usinas hidrelétricas e o aproveitamento do potencial hídrico do Rio Tapajós, na região amazônica.
Preocupados com o impacto dos empreendimentos, que estão em fase de estudos, eles prometeram se unir a outros segmentos, como populações ribeirinhas e organizações não governamentais (ONGs), para inviabilizar as obras do chamado Complexo Tapajós.