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Foram importantes, mas não grandes, diz Onyx sobre protestos pela Educação

Ministro não quis comentar a frase do presidente Jair Bolsonaro, que chamou manifestantes de "idiotas úteis"

Protestos: por todo o país, milhares de brasileiros foram às ruas contra cortes na educação (João Pedro Caleiro/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2019 às 18h41.

Última atualização em 16 de maio de 2019 às 18h41.

Rio de Janeiro — O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni , não quis comentar a frase do presidente Jair Bolsonaro sobre as manifestações contra o contingenciamento na Educação ocorridas nesta quarta-feira (15) em todo país e que mobilizou milhares de pessoas, chamados de "idiotas úteis" pelo presidente.

Segundo Onyx, as manifestações "foram importantes, mas não foram grandes". "Primeiro precisamos ter a tranquilidade de saber que numa democracia as manifestações são normais. O PT e a CUT que aparelharam as universidades brasileiras fizeram isso nos últimos 30 anos. As distorções que as universidades brasileiras têm hoje, em muitos casos são fruto disso", disse o ministro sem explicar quais seriam as distorções.

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Ele ressaltou que manifestações grandes foram as que ocorreram em 13 de março de 2016, que reuniram 2,5 milhões de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, pedindo o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. "Nós esperávamos que fosse assim. Não achei grande, achei importante", avaliou.

Ele reafirmou a intenção do governo de investir na educação básica, lembrando que o Brasil ainda tem 30% de analfabetos, o mesmo patamar do Canadá há 50 anos.

"Vamos continuar trabalhando com seriedade para modificar a educação no Brasil. O Brasil é o único País que aumenta o grau de escolaridade, os anos de escolaridade, e não tem impacto econômico, devido à pouca qualidade", afirmou, ressaltando que é preciso tirar "a ideologia de dentro das universidades".

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