Dilma: na etapa final da eleição, ela deve promover novo ato político voltado para evangélicos (Cadu Gomes/Dilma 13)
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2014 às 16h42.
Brasília - Com a ex-ministra Marina Silva (PSB) fora do segundo turno, a presidente Dilma Rousseff prepara uma ofensiva para tentar conquistar votos entre os evangélicos, que representam cerca de 20% do eleitorado.
Segundo uma fonte relatou ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência e coordenador da campanha de Dilma, Gilberto Carvalho, defendeu em uma reunião da executiva do PT, que acontece nesta quarta-feira em Brasília, que o partido reforce a interlocução com o segmento.
Devota da Assembleia de Deus, Marina conseguiu no primeiro turno atrair apoio entre os evangélicos.
Carvalho disse, segundo a fonte que participou do encontro, que Dilma não deve se prender apenas ao diálogo com os maiores caciques religiosos.
Para ele, a campanha deve abrir canais de diálogo com as médias lideranças evangélicas, que têm contato mais direto com os fiéis.
Na etapa final da eleição, a presidente deve promover um novo ato político voltado para os evangélicos.
No primeiro turno, ela já compareceu a um culto na Assembleia de Deus do Brás, em São Paulo, e à inauguração do Templo de Salomão.
Mirando esse eleitorado, o comitê de Dilma também mandou imprimir dois milhões de panfletos intitulados "Evangélicos com Dilma - Por que votamos em Dilma!".
O material traz uma foto da presidente na Assembleia de Deus do Brás, com destaque para uma frase dita pela petista na ocasião: "O Estado brasileiro é um Estado laico, mas o Brasil é uma nação que tem Deus como Senhor. Acredito naqueles que creem. Acredito no poder da oração. Não se esqueçam de orar por mim. Todos os dirigentes deste país dependem do voto do povo e da graça de Deus. Eu também".