Brasil

"Foi a melhor Copa em que eu estive", diz Blatter

Presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou que a Copa do Mundo no Brasil foi a melhor que ele já participou, presidente ainda usou o bordão "Copa das Copas"


	O presidente da Fifa, Joseph Blatter: Copa do Mundo no Brasil foi a melhor que ele já viu
 (REUTERS/Fabrizio Bensch)

O presidente da Fifa, Joseph Blatter: Copa do Mundo no Brasil foi a melhor que ele já viu (REUTERS/Fabrizio Bensch)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2014 às 10h45.

Rio - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, considera que o Mundial de 2014 no Brasil foi "o melhor" que ele já participou e confirma: "Foi a Copa das Copas". O evento que termina neste domingo no Rio de Janeiro vai bater todos os recordes de audiência, de público, de publicidade e de exposição nas redes sociais. O tom do discurso de Blatter se contrasta com anos de queixas do cartola em relação ao Brasil, cobranças e ataques.

Agora, uma avaliação feita pela Fifa indica que o torneio foi um êxito, apesar dos atrasos e alguns problemas de segurança. Na segunda-feira, uma coletiva de imprensa foi convocada para que Blatter faça uma avaliação da competição.

Mas ele não esconde o que deve dizer. "Foi a melhor Copa em que eu estive", admitiu Blatter durante uma festa na sexta-feira pela noite no Copacabana Palace e financiada pela Rússia. Questionado se o torneio havia cumprido a promessa de ser "A Copa das Copas", Blatter não hesitou: "Certamente". Blatter está em sua décima Copa e trabalha na Fifa desde 1975.

A cúpula da Fifa não esconde sua satisfação com o torneio. Enquanto o futebol emocionante tirou todo o foco político do evento, a entidade passou a registrar uma audiência sem precedentes, tanto na TV quanto na Internet. Com patrocinadores e torcedores contentes, a Fifa considerou a "operação Brasil" como um "sucesso".

Numa reunião da cúpula da Fifa na sexta-feira, ficou ainda mais claro como diversos cartolas estrangeiros admitiram que estavam céticos antes da Copa rolar e que, com o Mundial em andamento, tiveram de reconhecer o êxito do Brasil.

Mas o tema "proibido" é mesmo falar de legado. Metade das obras prometidas não foi entregue e, em sua avaliação, a Fifa vai tentar mostrar como a chegada de turistas e a injeção de dinheiro na economia ficarão como resultados positivos para o Brasil.

A mudança da percepção da imprensa internacional sobre o País, segundo os cartolas da Fifa, também será uma tecla que a entidade vai insistir ao falar do legado da Copa para o Brasil.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFifaFutebolJoseph Blatter

Mais de Brasil

Mais de 600 mil imóveis estão sem luz em SP após chuva intensa

Ao lado de Galípolo, Lula diz que não haverá interferência do governo no Banco Central

Prefeito de BH, Fuad Noman vai para a UTI após apresentar sangramento intestinal secundário

Veja os melhores horários para viajar no Natal em SP, segundo estimativas da Artesp