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Focus: analistas elevam projeção da inflação para 5,01%

Em 2011, previsão é de IPCA em alta de 4,95%

Henrique Meirelles, presidente do Banco Central: meta de inflação para 2010 e 2011 é de 4,5% (Arquivo/ABr)

Henrique Meirelles, presidente do Banco Central: meta de inflação para 2010 e 2011 é de 4,5% (Arquivo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) elevaram a projeção da inflação oficial para este e para o próximo ano. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2010, passou de 4,97% para 5,01%. Para o próximo ano, a projeção subiu de 4,90% para 4,95%.

O IPCA foi o índice escolhido pelo governo para acompanhar a meta de inflação que é de 4,5% para 2010 e 2011. Essa meta tem margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, o limite inferior é de 2,5% e o superior é de 6,5%. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e para isso usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, que deve encerrar este ano em 10,75% ao ano e 2011 em 11,75% ao ano, segundo a expectativa dos analistas.

O boletim Focus também traz a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) que neste ano deve ficar em 4,90%, a mesma estimativa prevista anteriormente. Para 2011, a projeção permaneceu em 4,58%.

A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 8,91% para 9,08%, neste ano. Para 2011, a estimativa oscilou de 5% para 5,01%.

Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a expectativa passou de 8,79% para 9,05%, em 2010. Para o próximo ano, a projeção oscilou de 5% para 5,04%.

A estimativa dos analistas para os preços administrados passou de 3,55% para 3,50%, em 2010, e foi alterada de 4,78% para 4,76%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.

As estimativas constam do boletim Focus, publicação divulgada às segundas-feiras pelo BC com base em estimativas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

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