Brasil

FMI estima que tarifaço de Trump deve ter efeito pequeno sobre o Brasil

Informação consta da edição de outubro do Regional Economic Outlook para o Hemisfério Ocidental, segundo o qual o PIB brasileiro deve desacelerar neste ano

FMI prevê também inflação acima da projetada pelo Banco Central (Brendan Smialowski/AFP)

FMI prevê também inflação acima da projetada pelo Banco Central (Brendan Smialowski/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 17 de outubro de 2025 às 17h08.

As tarifas mais altas dos Estados Unidos devem ter um efeito relativamente pequeno sobre a economia brasileira. A declaração consta da edição de outubro do Regional Economic Outlook para o Hemisfério Ocidental divulgado nesta sexta-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo o relatório, isso se deve a diversos fatores entre os quais o fato de os EUA serem o terceiro maior mercado de exportação do Brasil (cerca de 12%), atrás da China (30%) e da União Europeia (14%); e de os produtos afetados representarem cerca de 36% das exportações brasileiras para os EUA.

Commodities

Além disso, diz o relatório, muitos desses produtos são commodities, que podem ser redirecionados para outros mercados.

O relatório do FMI afirma ainda que o crescimento da economia brasileira deve moderar neste ano, projetando um Produto Interno Bruto (PIB) de 2,4%, citando uma política monetária restritiva, redução do apoio fiscal e aumento da incerteza global.

No entanto, a economia brasileira tem demonstrado força e capacidade de resiliência, ressalta o documento.

Inflação de 4,9%

Em relação à inflação, o relatório prevê um percentual de 4,9% neste ano, acima do intervalo da meta estabelecida pelo Banco Central.

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