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FMI acompanha situação no Brasil e vê sérios problemas

A recomendação é que o Brasil prossiga com a tentativa de consolidar as contas fiscais e de manter a inflação dentro da meta


	FMI: a recomendação é que o Brasil prossiga com a tentativa de consolidar as contas fiscais e de manter a inflação dentro da meta
 (Yuri Gripas / Reuters)

FMI: a recomendação é que o Brasil prossiga com a tentativa de consolidar as contas fiscais e de manter a inflação dentro da meta (Yuri Gripas / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 14h38.

Nova York - O Brasil vive uma situação difícil e passa por sérios problemas políticos, afirmou nesta quinta-feira, 17, um porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI) em entrevista a jornalistas, destacando que a instituição está "monitorando de perto" os desdobramentos no país.

A recomendação do FMI é que o Brasil prossiga com a tentativa de consolidar as contas fiscais, de manter a inflação dentro da meta, reforçando o arcabouço de política econômica.

"O Brasil está claramente passando por uma situação difícil e é essencial reforçar o arcabouço macroeconômico", afirmou o vice-diretor do departamento de Comunicação do FMI, William Murray.

"O Brasil tem sérios problemas políticos", completou o porta-voz. Ele, porém, evitou comentar problemas mais específicos no cenário político do país. "Como uma questão de regras, não mergulhamos em desdobramentos políticos de nossos países membros."

Murray disse que o FMI está "acompanhando de perto" os desdobramentos no Brasil, mas afirmou que até agora não houve discussões de qualquer pedido de ajuda financeira.

Para o FMI, o reforço de políticas econômicas no Brasil, como maior disciplina fiscal, pode conseguir reverter a piora dos índices de confiança e estimular o investimento.

O FMI faz em abril sua reunião de primavera em Washington, onde deve divulgar novas análises sobre o Brasil, incluindo uma revisão das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB).

As previsões para o país vêm sendo constantemente revisadas para baixo e a mais recente, divulgada em janeiro, previa contração de 3,5% este ano.

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