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Fizeram anúncio confuso de corte de ministérios, diz Cunha

Segundo presidente da Câmara, anúncio do governo sobre corte de ministérios foi "atabalhoado"

"Foi um anúncio atabalhoado porque não tinha uma decisão tomada e queriam criar um fato político", disse Eduardo Cunha (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 21h07.

Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o governo fez um anúncio "atabalhoado" do corte de ministérios, para criar um fato político que encobrisse "notícias não boas" da economia.

"Foi um anúncio atabalhoado porque não tinha uma decisão tomada e queriam criar um fato político. Acho positivo querer criar um fato desta natureza, mas, obviamente, eles não estavam prontos para anunciar nada", afirmou o peemedebista no início da noite desta segunda-feira, 24, de volta a Brasília.

Pela manhã, o governo anunciou que, até setembro, cortaria dez pastas, mas não informou quais serão, gerando instabilidade na base aliada.

Cunha disse que o anúncio do Planalto pode "estimular" o andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada por ele para limitar a 20 o número de ministérios.

"Ainda estão me devendo nove. É dobrar a meta", disse, parodiando a presidente Dilma.

O presidente da Câmara defendeu que o PMDB entregue todos os seis ministérios que comanda.

"Todos (os partidos) deveriam entregar (ministérios), todos deveriam reduzir. O PMDB deveria ser o primeiro a entregar todos, não só a redução proporcional, deveria sair da base do governo", afirmou.

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"Foi um anúncio atabalhoado porque não tinha uma decisão tomada e queriam criar um fato político. Acho positivo querer criar um fato desta natureza, mas, obviamente, eles não estavam prontos para anunciar nada", afirmou o peemedebista no início da noite desta segunda-feira, 24, de volta a Brasília.

Pela manhã, o governo anunciou que, até setembro, cortaria dez pastas, mas não informou quais serão, gerando instabilidade na base aliada.

Cunha disse que o anúncio do Planalto pode "estimular" o andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada por ele para limitar a 20 o número de ministérios.

"Ainda estão me devendo nove. É dobrar a meta", disse, parodiando a presidente Dilma.

O presidente da Câmara defendeu que o PMDB entregue todos os seis ministérios que comanda.

"Todos (os partidos) deveriam entregar (ministérios), todos deveriam reduzir. O PMDB deveria ser o primeiro a entregar todos, não só a redução proporcional, deveria sair da base do governo", afirmou.

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