Financiamento do rombo externo está mais saudável, diz Tendências
Fluxo de investimento estrangeiro direto aumentou em setembro e outubro, segundo o Banco Central
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2010 às 12h21.
São Paulo - A economia brasileira está crescendo muito mais que a média mundial e, por isso, é natural que os brasileiros comprem mais produtos do exterior do que os estrangeiros adquiram do Brasil. Além disso, o câmbio valorizado incentiva as viagens internacionais. O mais importante, no entanto, é analisar como esse deficit está sendo financiado.
A avaliação é do coordenador de projetos macroeconômicos da Tendências Consultoria, André Sacconato, que participou nesta segunda-feira (25) do programa “Momento da Economia”, na Rádio EXAME.
“Até agosto, o financiamento do setor externo estava muito dependente de recursos que iam para ações e títulos públicos. Os dados de setembro e outubro mostram uma forte recuperação dos investimentos externos diretos, portanto, a qualidade parece melhorar.”
Embora as importações estejam crescendo rapidamente, André Sacconato não prevê uma virada na balança comercial nos próximos quatro anos. “Para 2011, projetamos um superávit de 18 bilhões de dólares – mesmo montante desse ano -, pois acreditamos que as commodities ainda estarão com preços elevados por causa do crescimento da China e da Índia.”
Na entrevista, o economista da Tendências Consultoria fala também sobre a guerra cambial no mundo, a próxima reunião do G20 e as medidas do governo brasileiro.
Clique na imagem abaixo para ouvir o programa "Momento da Economia"
São Paulo - A economia brasileira está crescendo muito mais que a média mundial e, por isso, é natural que os brasileiros comprem mais produtos do exterior do que os estrangeiros adquiram do Brasil. Além disso, o câmbio valorizado incentiva as viagens internacionais. O mais importante, no entanto, é analisar como esse deficit está sendo financiado.
A avaliação é do coordenador de projetos macroeconômicos da Tendências Consultoria, André Sacconato, que participou nesta segunda-feira (25) do programa “Momento da Economia”, na Rádio EXAME.
“Até agosto, o financiamento do setor externo estava muito dependente de recursos que iam para ações e títulos públicos. Os dados de setembro e outubro mostram uma forte recuperação dos investimentos externos diretos, portanto, a qualidade parece melhorar.”
Embora as importações estejam crescendo rapidamente, André Sacconato não prevê uma virada na balança comercial nos próximos quatro anos. “Para 2011, projetamos um superávit de 18 bilhões de dólares – mesmo montante desse ano -, pois acreditamos que as commodities ainda estarão com preços elevados por causa do crescimento da China e da Índia.”
Na entrevista, o economista da Tendências Consultoria fala também sobre a guerra cambial no mundo, a próxima reunião do G20 e as medidas do governo brasileiro.
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