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Filho do presidente eleito da Argentina reage a provocação de Eduardo

Estanislao Fernández se define como drag queen, cosplayer e streamer, tem 24 anos e é o único filho do presidente eleito da Argentina

Eduardo Bolsonaro: "Isso não é um meme" (Adriano Machado/Reuters)
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luizferteixeira

Publicado em 31 de outubro de 2019 às 16h44.

Última atualização em 31 de outubro de 2019 às 17h53.

São Paulo — Estanislao Fernández, filho do presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, respondeu na quarta-feira, 30, a um tuíte irônico publicado dias antes por Eduardo Bolsonaro , filho do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Em sua conta no Twitter, Estanislao escreveu uma mensagem em espanhol relatando que muitos brasileiros passaram a segui-lo nos últimos dias.

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"Quero dizer para a comunidade LGBTTTIQQA+ mais aliados do Brasil que estamos juntos nessa luta. Lembre-se que o amor sempre vence o ódio e entre nós temos que nos cuidar sempre."

https://twitter.com/dyhzyx/status/1189539162522816514

Minutos depois, em outro tuíte, escreveu em português: "Irmãos brasileiros, estamos juntos nessa luta. Os amo".

Dias antes, Eduardo Bolsonaro havia compartilhado em sua conta na rede social uma montagem feita por outro usuário em que Estanislao aparecia fazendo cosplay do personagem Pikachu enquanto o brasileiro segurava uma arma de grosso calibre.

"OBS: isso não é um meme", foi o texto que o filho do presidente brasileiro usou para publicar a mensagem.

Estanislao Fernández tem 24 anos e é o único filho do presidente eleito da Argentina. No Instragram, onde tem mais de 140 mil seguidores, se define como drag queen, cosplayer e streamer. Já no YouTube faz vídeos em que conversa com seguidores e avalia jogos.

Durante a campanha pela presidência argentina, defendeu o pai e questionou mensagens homofóbicas que criticavam seu estilo de vida. Em entrevista a uma rádio argentina em junho, Alberto Fernández foi questionado sobre o tema, até então evitado pelos jornalistas.

Ele ressaltou o papel do filho na comunidade LGBTi. "Tenho orgulho do meu filho. Como não vou ter? Ele é militante dos direitos dessa comunidade. Ficaria preocupado se fosse um delinquente."

Acompanhe tudo sobre:Alberto FernándezArgentinaEduardo BolsonaroLGBT

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