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Filho de Waldir Maranhão é exonerado de Tribunal de Contas

O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão exonerou Thiago Augusto Maranhão, que é médico e mora em São Paulo


	O deputado federal Waldir Maranhão: Thiago Maranhão estava nomeado como assessor de conselheiro com a simbologia TC-04, o que garantia uma remuneração de R$ 7,5 mil
 (Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados)

O deputado federal Waldir Maranhão: Thiago Maranhão estava nomeado como assessor de conselheiro com a simbologia TC-04, o que garantia uma remuneração de R$ 7,5 mil (Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 18h46.

São Luís - O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), por meio do presidente, conselheiro Jorge Pavão, exonerou na tarde desta segunda-feira, 9, o filho do presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP). Thiago Augusto Maranhão que é médico e mora em São Paulo, recebia R$ 6,5 mil líquido por mês.

De acordo com o portal da transparência do TCE-MA, Thiago Maranhão, estava nomeado como assessor de conselheiro com a simbologia TC-04, o que garantia uma remuneração de R$ 7,5 mil, mas com os descontos, o valor final ficava em R$ 6.529,85. O filho do presidente interino da Câmara Federal era lotado no gabinete do ex-presidente do órgão, Edmar Cutrim, histórico aliado da família Sarney.

Ocorre que Thiago Maranhão trabalha em hospitais e cursa pós-graduação na cidade de São Paulo (SP). O TCE não informa desde quando o médico está nomeado, mas informações obtidas através do seu currículo acadêmico apontam que ele já era funcionário do órgão desde a época que fazia residência médica na cidade do Rio de Janeiro.

O presidente do TCE-MA, Jorge Pavão, foi procurado para comentar o caso, mas por meio de sua assessoria, disse que a exoneração foi a pedido de Edmar Cutrim. Conselheiro este que já tinha confirmado que Thiago Maranhão estava nomeado em seu gabinete, mas que ele aparecia "todo mês" no órgão.

Thiago Maranhão já foi condenado ao pagamento de multa pela Justiça Eleitoral por ter doado ao pai (Waldir Maranhão) mais que o permitido em lei na disputa de 2010. A assessoria do presidente da Câmara Federal disse que não tinha um posicionamento no momento, mas que nesta terça-feira, 10, o presidente iria falar sobre o assunto.

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