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Filho de Pablo Escobar diz estar sofrendo "bullying judicial" na Argentina

Ele e a mãe são acusado de lavagem de dinheiro

Traficante de drogas Pablo Escobar, chefe do cartel de Medellín, e sua esposa Maria Victoria, em 1983, na Colômbia (Eric Vandeville/Gamma-Rapho/Getty Images)

Traficante de drogas Pablo Escobar, chefe do cartel de Medellín, e sua esposa Maria Victoria, em 1983, na Colômbia (Eric Vandeville/Gamma-Rapho/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 1 de julho de 2018 às 16h43.

O filho do falecido chefe do narcotráfico colombiano Pablo Escobar Gaviria disse estar "indignado" pelo processo que ele e sua mãe enfrentam por suspeita de lavagem de dinheiro na Argentina, onde moram, e o atribuiu a uma perseguição judicial baseada em suas identidades.

"Estou indignado e consternado porque sinto que estão violando todos os meus direitos humanos e definitivamente não estamos diante de um processo", declarou Juan Santos Marroquín - com novo nome desde 1997 - em entrevista publicada neste domingo (1º) pelo jornal La Nación.

Santos Marroquín, de 41 anos, vive desde 1994 na Argentina, onde foi processado há um mês pelo juiz federal Néstor Barral por suposta lavagem de dinheiro proveniente do narcotráfico.

"Eu batizo essa situação como um bullying judicial e midiático, onde se pretende fazer uso de nossas identidades, parentescos e nacionalidades como única prova", acrescentou.

Também foram processados sua mãe, María Isabel Santos Caballero, nome que adotou Victoria Henao Vallejos - quem foi esposa do líder do cartel de Medellín -, e o ex-jogador colombiano Mauricio "Chico" Serna.

Segundo Marroquín, "a acusação foi escrita antes de ser serem convocados para investigação" e denunciou a Justiça por ter "negado qualquer medida de prova".

"Nem uma só medida de prova que solicitamos foi concedida a nós. Essa acusação cai com a leitura dos meus extratos bancários. É incrível que um juiz e os promotores não consigam olhar dois extratos bancários", acrescentou.

Mãe e filho estão sob observação da Justiça argentina desde setembro de 2016 com base em informações do representante da DEA em Buenos Aires, segundo as quais uma organização dedicada ao narcotráfico investigada na Colômbia teria supostos vínculos com "pessoas físicas e jurídicas radicadas na Argentina".

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