Filho de Bolsonaro reage a assalto e irmãos aproveitam
O deputado estadual Flávio Bolsonaro disse que reagiu a uma tentativa de assalto na zona oeste do Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2016 às 22h01.
O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) reagiu a uma tentativa de assalto na manhã desta terça-feira (12), na zona oeste do Rio de Janeiro .
O parlamentar, que é filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), e irmão do também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro (PP), atirou contra os bandidos, segundo informações do jornal Extra.
Flávio Bolsonaro e o seu segurança, um policial militar, reagiram a uma abordagem na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. De acordo com depoimento prestado pelo parlamentar no 16º Distrito Policial, no mesmo bairro, ele estava em seu carro quando foi alvo de dois bandidos, que trafegavam em uma moto. De dentro do carro, ele atirou contra os marginais.
“Vimos um assalto no carro ao lado e meu segurança, que é policial militar, saiu do carro para rendê-lo quando o assaltante pegou a arma para atirar nele e eu reagi. Foi um susto”, contou Bolsonaro, em entrevista ao G1. Tanto o deputado estadual quanto o segurança não ficaram feridos. Flávio Bolsonaro afirmou aos policiais, na delegacia, que teria ferido um dos criminosos na troca de tiros. Os dois bandidos acabaram fugindo.
De acordo com informações do jornal O Dia, os bandidos não dispararam contra o veículo do deputado estadual, que é pré-candidato à Prefeitura do Rio nas próximas eleições, em outubro. Na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), Flávio Bolsonaro costuma fazer uma defesa veemente dos policiais, assim com faz o seu pai e irmãos – um deles, Eduardo Bolsonaro, é também policial federal.
Ao Extra, o delegado Marcos Vinícius, titular do 16º DP, disse que as apurações quanto ao que aconteceu já estão em andamento. Já Flávio Bolsonaro explicou que os próprios policiais se queixaram de dificuldades para investigar a tentativa de assalto.
“O delegado me falou que só não poderia mandar uma viatura agora ao local porque só tem três viaturas e que todas estavam sendo usadas em investigações, depois o pessoal da PM me falou que só têm seis motos aptas para trabalhar em toda área do 31º BPM (Recreio), que é uma área muito grande. É o tipo de situação que poderia ser inibida se tivesse mais policiais motociclistas”, disse ele ao G1.
Nas redes sociais, os irmãos de Flávio Bolsonaro se pronunciaram. Eduardo Bolsonaro disse que o irmão “teve disparados tiros de um assaltante contra si”, reagindo em seguida, uma vez que “felizmente ele tem” uma “arma registrada, tudo legal”. “Porém, infelizmente a maioria dos brasileiros não podem ter sequer um revólver em casa”, continuou – uma crítica direta ao Estatuto do Desarmamento, que pode ser flexibilizado por iniciativa do Congresso.
Já Carlos Bolsonaro, além de criticar uma manchete da imprensa, ironizou o fato dos que “irão dizer” que o seu irmão “atrapalhou o trabalho humilde das vítimas da sociedade que estavam ali ralando para expropriar a burguesia em favor de uma sociedade mais igualitária, os tiros contra o meu irmão foram apenas gritos de socorro”.
Até a publicação desta matéria, o deputado Jair Bolsonaro não havia se pronunciado sobre o assunto.
O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) reagiu a uma tentativa de assalto na manhã desta terça-feira (12), na zona oeste do Rio de Janeiro .
O parlamentar, que é filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), e irmão do também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro (PP), atirou contra os bandidos, segundo informações do jornal Extra.
Flávio Bolsonaro e o seu segurança, um policial militar, reagiram a uma abordagem na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. De acordo com depoimento prestado pelo parlamentar no 16º Distrito Policial, no mesmo bairro, ele estava em seu carro quando foi alvo de dois bandidos, que trafegavam em uma moto. De dentro do carro, ele atirou contra os marginais.
“Vimos um assalto no carro ao lado e meu segurança, que é policial militar, saiu do carro para rendê-lo quando o assaltante pegou a arma para atirar nele e eu reagi. Foi um susto”, contou Bolsonaro, em entrevista ao G1. Tanto o deputado estadual quanto o segurança não ficaram feridos. Flávio Bolsonaro afirmou aos policiais, na delegacia, que teria ferido um dos criminosos na troca de tiros. Os dois bandidos acabaram fugindo.
De acordo com informações do jornal O Dia, os bandidos não dispararam contra o veículo do deputado estadual, que é pré-candidato à Prefeitura do Rio nas próximas eleições, em outubro. Na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), Flávio Bolsonaro costuma fazer uma defesa veemente dos policiais, assim com faz o seu pai e irmãos – um deles, Eduardo Bolsonaro, é também policial federal.
Ao Extra, o delegado Marcos Vinícius, titular do 16º DP, disse que as apurações quanto ao que aconteceu já estão em andamento. Já Flávio Bolsonaro explicou que os próprios policiais se queixaram de dificuldades para investigar a tentativa de assalto.
“O delegado me falou que só não poderia mandar uma viatura agora ao local porque só tem três viaturas e que todas estavam sendo usadas em investigações, depois o pessoal da PM me falou que só têm seis motos aptas para trabalhar em toda área do 31º BPM (Recreio), que é uma área muito grande. É o tipo de situação que poderia ser inibida se tivesse mais policiais motociclistas”, disse ele ao G1.
Nas redes sociais, os irmãos de Flávio Bolsonaro se pronunciaram. Eduardo Bolsonaro disse que o irmão “teve disparados tiros de um assaltante contra si”, reagindo em seguida, uma vez que “felizmente ele tem” uma “arma registrada, tudo legal”. “Porém, infelizmente a maioria dos brasileiros não podem ter sequer um revólver em casa”, continuou – uma crítica direta ao Estatuto do Desarmamento, que pode ser flexibilizado por iniciativa do Congresso.
Já Carlos Bolsonaro, além de criticar uma manchete da imprensa, ironizou o fato dos que “irão dizer” que o seu irmão “atrapalhou o trabalho humilde das vítimas da sociedade que estavam ali ralando para expropriar a burguesia em favor de uma sociedade mais igualitária, os tiros contra o meu irmão foram apenas gritos de socorro”.
Até a publicação desta matéria, o deputado Jair Bolsonaro não havia se pronunciado sobre o assunto.