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Filha de comissário que matou mulher apresenta denúncia

As autoridades do Brasil estão agora esperando se a Espanha vai assumir o caso ou vai deixar as investigações nas mãos da Justiça brasileira

Jesús Figón, conselheiro de Interior da embaixada espanhola no Brasil, se entregou às autoridades e foi posto em liberdade após ter confessado crime (Gerard Julien/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2015 às 15h50.

Madri - A filha do comissário de Polícia Jesús Figón, que trabalhava na embaixada da Espanha no Brasil e confessou ter matado sua mulher, apresentou uma denúncia na Audiência Nacional do país para que seu pai seja julgado por esse crime, segundo informaram nesta quinta-feira fontes da Justiça espanhola.

O juiz encarregado da denúncia, Eloy Velasco, pediu um relatório ao Promotor sobre a competência deste tribunal para processar o crime cometido no Brasil.

Figón, conselheiro de Interior da embaixada espanhola no Brasil, se entregou às autoridades brasileiras no último dia 12 de maio e depois foi posto em liberdade após ter confessado o assassinato de sua esposa, Rosemary Justino Lopes, de 50 anos e nacionalidade brasileira.

As autoridades do Brasil estão agora esperando se a Espanha vai assumir o caso, como pode fazer pelos convênios diplomáticos internacionais, ou vai renunciar a esse direito e deixar as investigações nas mãos da Justiça brasileira.

Rosemary e Figón, de 64 anos, estavam juntos há 30 anos, quando se conheceram na Espanha, e tinham uma filha, a que agora apresentou a denúncia contra seu pai para que seja julgado em seu país.

O casal morava em Brasília, onde Figón fazia parte da delegação diplomática espanhola, mas viajavam frequentemente para Vitória, capital do Espírito Santo, onde tinham um apartamento no qual foi cometido o assassinato.

Segundo informações policiais, Figón, que alegou que cometeu o crime em defesa própria durante uma discussão conjugal, se apresentou voluntariamente à delegacia para assumir a responsabilidade da morte de sua mulher, que morreu na residência por múltiplos ferimentos causados por arma branca.

O funcionário ia ser substituído de seu cargo na Embaixada e, de fato, já tinha sido convocada sua vaga, da mesma forma que a de outros responsáveis de segurança de delegações em outros países.

Antes de seu destino no Brasil, Figón tinha sido comissário-chefe na cidade de Alcalá de Henares, perto de Madri.

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Madri - A filha do comissário de Polícia Jesús Figón, que trabalhava na embaixada da Espanha no Brasil e confessou ter matado sua mulher, apresentou uma denúncia na Audiência Nacional do país para que seu pai seja julgado por esse crime, segundo informaram nesta quinta-feira fontes da Justiça espanhola.

O juiz encarregado da denúncia, Eloy Velasco, pediu um relatório ao Promotor sobre a competência deste tribunal para processar o crime cometido no Brasil.

Figón, conselheiro de Interior da embaixada espanhola no Brasil, se entregou às autoridades brasileiras no último dia 12 de maio e depois foi posto em liberdade após ter confessado o assassinato de sua esposa, Rosemary Justino Lopes, de 50 anos e nacionalidade brasileira.

As autoridades do Brasil estão agora esperando se a Espanha vai assumir o caso, como pode fazer pelos convênios diplomáticos internacionais, ou vai renunciar a esse direito e deixar as investigações nas mãos da Justiça brasileira.

Rosemary e Figón, de 64 anos, estavam juntos há 30 anos, quando se conheceram na Espanha, e tinham uma filha, a que agora apresentou a denúncia contra seu pai para que seja julgado em seu país.

O casal morava em Brasília, onde Figón fazia parte da delegação diplomática espanhola, mas viajavam frequentemente para Vitória, capital do Espírito Santo, onde tinham um apartamento no qual foi cometido o assassinato.

Segundo informações policiais, Figón, que alegou que cometeu o crime em defesa própria durante uma discussão conjugal, se apresentou voluntariamente à delegacia para assumir a responsabilidade da morte de sua mulher, que morreu na residência por múltiplos ferimentos causados por arma branca.

O funcionário ia ser substituído de seu cargo na Embaixada e, de fato, já tinha sido convocada sua vaga, da mesma forma que a de outros responsáveis de segurança de delegações em outros países.

Antes de seu destino no Brasil, Figón tinha sido comissário-chefe na cidade de Alcalá de Henares, perto de Madri.

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