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FHC diz torcer por um acordo PSDB-PSB em SP

O ex-presidente rebateu também artigo publicado pela revista The Economist, que aponta a pré-candidatura tardia de José Serra como um sinal do fracasso do PSDB

FHC: "O PSDB vai bem, tem crescido, tem chances de ganhar em muitos lugares. O resto é especulação sem base" (Germano Lüders/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2012 às 17h52.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) avaliou como natural uma aliança de seu partido com o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na sucessão à Prefeitura de São Paulo. Após palestra na capital, FHC disse que torce por um apoio do PSB aos tucanos. "Tomara que (o PSDB) consiga", afirmou. No estado de São Paulo, o PSB integra o governo Geraldo Alckmin, e no âmbito federal, compõe a base de apoio da presidente Dilma Rousseff. Ontem, Eduardo Campos, que também é presidente nacional do PSB, disse que não decidirá nada a esse respeito antes de junho.

O ex-presidente rebateu também artigo publicado pela revista britânica The Economist, segundo a qual a pré-candidatura tardia do ex-governador José Serra é um sinal do fracasso do PSDB em renovar seus quadros. A mesma opinião foi manifestada na semana passada pelo cientista político e professor do Insper Carlos Melo. "O PSDB vai bem, tem crescido, tem chances de ganhar em muitos lugares", afirmou. "O resto é especulação sem base."

Fernando Henrique não quis comentar sobre sua recente entrevista à The Economist, na qual avaliou que o senador Aécio Neves (MG) é o nome natural do PSDB para a disputa da sucessão da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014. "Hoje não vou falar nada sobre essas questões, só quero falar sobre assuntos internacionais", afirmou.

Fernando Henrique participou de palestra sobre a crise econômica europeia promovida pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Na palestra, o ex-presidente avaliou que a União Europeia passa por um processo de socialização das perdas, num cenário de situação fiscal considerado desesperador. Segundo ele o primeiro esboço de unificação europeia teve motivação política e, embora se critique a falta de uma unidade fiscal no bloco europeu, havia um arcabouço econômico que não foi respeitado por alguns países que integram a União Europeia.

O ex-presidente disse ainda que neste cenário de crise tanto governos de direita quanto de esquerda têm sido alijados do poder. E fez uma brincadeira com o PSD, partido criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab: "Até o (partido) do Kassab, que não é de direita ou de esquerda, cairia também."

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) avaliou como natural uma aliança de seu partido com o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na sucessão à Prefeitura de São Paulo. Após palestra na capital, FHC disse que torce por um apoio do PSB aos tucanos. "Tomara que (o PSDB) consiga", afirmou. No estado de São Paulo, o PSB integra o governo Geraldo Alckmin, e no âmbito federal, compõe a base de apoio da presidente Dilma Rousseff. Ontem, Eduardo Campos, que também é presidente nacional do PSB, disse que não decidirá nada a esse respeito antes de junho.

O ex-presidente rebateu também artigo publicado pela revista britânica The Economist, segundo a qual a pré-candidatura tardia do ex-governador José Serra é um sinal do fracasso do PSDB em renovar seus quadros. A mesma opinião foi manifestada na semana passada pelo cientista político e professor do Insper Carlos Melo. "O PSDB vai bem, tem crescido, tem chances de ganhar em muitos lugares", afirmou. "O resto é especulação sem base."

Fernando Henrique não quis comentar sobre sua recente entrevista à The Economist, na qual avaliou que o senador Aécio Neves (MG) é o nome natural do PSDB para a disputa da sucessão da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014. "Hoje não vou falar nada sobre essas questões, só quero falar sobre assuntos internacionais", afirmou.

Fernando Henrique participou de palestra sobre a crise econômica europeia promovida pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Na palestra, o ex-presidente avaliou que a União Europeia passa por um processo de socialização das perdas, num cenário de situação fiscal considerado desesperador. Segundo ele o primeiro esboço de unificação europeia teve motivação política e, embora se critique a falta de uma unidade fiscal no bloco europeu, havia um arcabouço econômico que não foi respeitado por alguns países que integram a União Europeia.

O ex-presidente disse ainda que neste cenário de crise tanto governos de direita quanto de esquerda têm sido alijados do poder. E fez uma brincadeira com o PSD, partido criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab: "Até o (partido) do Kassab, que não é de direita ou de esquerda, cairia também."

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