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Fernando Baiano negocia delação premiada com Lava Jato

Se o acordo for fechado, a situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pode ficar mais complicada


	Se o acordo for fechado, a situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pode ficar mais complicada
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Se o acordo for fechado, a situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pode ficar mais complicada (Ueslei Marcelino/Reuters)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 12h23.

São Paulo – Apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, estaria negociando um acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato. É o que afirma reportagem do jornal O Globo.

O advogado Sérgio Riera, que acompanha o caso, confirmou a informação ao jornal. Segundo ele, a família de Baiano estaria analisando a possibilidade. Até o momento, Riera não foi encontrado por EXAME.com.

Se o acordo for fechado e Baiano endossar as suspeitas levantadas pela Procuradoria-Geral da República, a situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pode ficar mais complicada. Baiano é apontado como o principal elo de Cunha com o esquema de corrupção na Petrobras.

Segundo a denúncia apresentada pela PGR na última quinta, o lobista foi responsável por repassar os pagamentos de mais de 40 milhões de dólares em propina ao presidente da Câmara e ao diretor da área Internacional da estatal, Nestor Cerveró.

Os recursos teriam sido desviados de dois contratos entre o estaleiro Samsung Heavy Industries e a Diretoria Internacional da estatal.

Na semana passada, Baiano foi condenado a 12 anos, três meses e 10 dias de prisão pelos crimes praticados no esquema de corrupção da Petrobras. 

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