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Felipe Neto é intimado a depor após chamar Bolsonaro de "genocida"

"Minha atribuição do termo genocida ao presidente se dá pela sua nítida ausência de política de saúde pública no meio da pandemia", escreveu o youtuber

(Adriano Machado/Divulgação/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2021 às 19h16.

Última atualização em 15 de março de 2021 às 20h20.

O empresário e youtuber Felipe Neto foi intimado nesta segunda-feira, 15, a comparecer à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da Polícia Civil do Rio para prestar depoimento no âmbito de procedimento que o investiga sob acusação de ter praticado calúnia e crimes contra a segurança nacional. Segundo Neto, a acusação diz respeito à ocasião em que ele chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "genocida".

Neto publicou uma foto do mandado de intimação em sua conta no Twitter. Em texto que acompanha a imagem, o youtuber afirma que o delegado autor da intimação, Pablo Dacosta Sartori, seria o mesmo oficial a quem o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, teria acusado Neto de "corrupção de menores".

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"Minha atribuição do termo genocida ao presidente se dá pela sua nítida ausência de política de saúde pública no meio da pandemia o que contribuiu diretamente para milhares de mortes de brasileiros", escreveu o empresário. "Uma crítica política não pode ser silenciada jamais!"

https://twitter.com/felipeneto/status/1371551189154807810?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Etweet

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