Exame Logo

Feliciano diz que erro em post era isca e foi intencional

Deputado justificou como "trollagem" uso incorreto da gramática em tuite sobre os "autos (sic) índices de analfabetos funcionais" no Brasil. Ele até criticou demora para fisgar "isca"

Marco Feliciano: "Como é bom sorrir. Nada como trolar os analfabetos funcionais", tuitou o deputado  (Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 11h09.

São Paulo – Após ser criticado pelo erro de português cometido em sua conta no Twitter ao citar a quantidade de analfabetos no país, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) veio a público defender que o equívoco foi intencional e que não passava de uma “trollagem”, ou seja, uma provocação aos "analfabetos funcionais".

“Jogo a isca e os fisgo facinho. (...) Demorou, mas pescador bom tem paciência”, afirmou em uma sequência de novos tuítes publicados desde ontem em referência ao caso.

Na sexta-feira passada, o pastor postou a seguinte frase ao comentar as mazelas sociais do país: “6) o auto (sic) índice de analfabetos funcionais, o colapso na saúde, o emburrecimento escolar e a idiotização das massas via mídias sociais...”.

Ao destacar o analfabetismo, o deputado ironicamente escorregou na gramática e trocou a palavra “alto” por "auto", ganhando com isso manchetes na imprensa.

Na noite desta quarta-feira, Feliciano resolveu se justificar. Segundo o deputado, o conteúdo da postagem teria sido, na verdade, intencional. Ele ainda indicou achar graça por terem demorado cinco dias para que seu erro fosse tornado público.

O post original, no entanto, foi apagado após a grande repercussão.

Veja a seguir a sequência de tuítes de Feliciano:

Veja também


Em seguida, o pastor corrige o erro anterior:

Acompanhe tudo sobre:AnalfabetismoEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetInternetMarco FelicianoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSC – Partido Social CristãoRedes sociaisTwitter

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame