Feldman está preocupado com demora na criação da Rede
Deputado demonstrou preocupação com a morosidade no processo de certificação das 500 mil assinaturas necessárias para a criação da sigla
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2013 às 18h54.
Brasília - Apesar da ex-senadora Marina Silva adotar um tom esperançoso sobre a viabilidade eleitoral de seu futuro partido, a Rede Sustentabilidade, o deputado federal Walter Feldman (atualmente filiado ao PSDB de São Paulo), demonstrou preocupação com a morosidade no processo de certificação das 500 mil assinaturas necessárias para a criação da sigla. "Quanto mais tempo demorar, mais prejuízo a Rede terá", observou.
Nesta sexta-feira, 16, Marina, Feldman, o advogado André Lima e Marcela Moraes (que coordena a coleta de assinaturas) estiveram com a corregedora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Laurita Vaz, para pedir mais celeridade no processo de certificação das assinaturas pelos cartórios eleitorais. O grupo relatou as dificuldades no processo de oficialização do partido e argumentou que todos os documentos exigidos foram entregues dentro dos prazos, mas que os cartórios dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) estão retardando a certificação das assinaturas.
"A Rede respeitou todos os tempos. Nós queremos que a Justiça também respeite porque isso pode ser fatal para a criação da Rede e da oportunidade da Rede disputar as próximas eleições", disse Feldman. O deputado destacou ainda que os prazos são fundamentais para a construção do processo eleitoral. Enquanto Marina tenta criar um partido, seus possíveis concorrentes na sucessão presidencial de 2014 já discutem apoios e definem palanques estaduais.
Marina não revelou os detalhes do encaminhamento que será dado pela ministra, mas adiantou que os corregedores regionais serão indagados sobre os problemas do futuro partido. "Precisamos de medidas para que este atraso na ação dos cartórios seja reparado", apelou.
Aos jornalistas, a ex-senadora disse estar confiante de que o "Plano A" (de viabilização do partido para disputar as eleições de 2014) será concretizado dentro do prazo e que "possíveis injustiças" serão corrigidas. Marina enfatizou a "grande esperança" no registro da Rede e afirmou que é preciso respeitar o esforço de um partido que "não é superficial". "Nosso processo é fruto de uma militância real", enfatizou.
Para ganhar tempo, a Rede vai discutir na próxima semana se já dá entrada ao pedido de registro junto ao TSE, mesmo tendo certificadas apenas 250 mil assinaturas. Ao total, a Rede conseguiu angariar 848 mil assinaturas de apoio à nova sigla. "Já temos o mínimo de assinaturas e diretórios em condição de certificação para entrarmos no TSE. O problema é que, com o atraso nos cartórios, não chegamos nas 491 mil certificadas. Mas isso o PSD e outros partidos conseguiram validar no TSE ", comentou o advogado André Lima.
Em 2011, o PSD do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, adiantou o pedido de registro junto ao TSE mesmo sem ter completado o número mínimo de 491 mil assinaturas certificadas para que o processo fosse submetido ao plenário da Corte. As certificações foram incluídas no decorrer do prazo.
Assim que o pedido for encaminhado formalmente ao TSE, será nomeado um ministro relator do processo. Não há prazo fixo para a apreciação do processo pelo relator, mas segundo a assessoria de imprensa da Corte, as análises costumam ser rápidas quando a documentação exigida está completa. Atualmente, o Partido Solidariedade, ideia do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o "Paulinho da Força", aguarda o registro do TSE.
Brasília - Apesar da ex-senadora Marina Silva adotar um tom esperançoso sobre a viabilidade eleitoral de seu futuro partido, a Rede Sustentabilidade, o deputado federal Walter Feldman (atualmente filiado ao PSDB de São Paulo), demonstrou preocupação com a morosidade no processo de certificação das 500 mil assinaturas necessárias para a criação da sigla. "Quanto mais tempo demorar, mais prejuízo a Rede terá", observou.
Nesta sexta-feira, 16, Marina, Feldman, o advogado André Lima e Marcela Moraes (que coordena a coleta de assinaturas) estiveram com a corregedora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Laurita Vaz, para pedir mais celeridade no processo de certificação das assinaturas pelos cartórios eleitorais. O grupo relatou as dificuldades no processo de oficialização do partido e argumentou que todos os documentos exigidos foram entregues dentro dos prazos, mas que os cartórios dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) estão retardando a certificação das assinaturas.
"A Rede respeitou todos os tempos. Nós queremos que a Justiça também respeite porque isso pode ser fatal para a criação da Rede e da oportunidade da Rede disputar as próximas eleições", disse Feldman. O deputado destacou ainda que os prazos são fundamentais para a construção do processo eleitoral. Enquanto Marina tenta criar um partido, seus possíveis concorrentes na sucessão presidencial de 2014 já discutem apoios e definem palanques estaduais.
Marina não revelou os detalhes do encaminhamento que será dado pela ministra, mas adiantou que os corregedores regionais serão indagados sobre os problemas do futuro partido. "Precisamos de medidas para que este atraso na ação dos cartórios seja reparado", apelou.
Aos jornalistas, a ex-senadora disse estar confiante de que o "Plano A" (de viabilização do partido para disputar as eleições de 2014) será concretizado dentro do prazo e que "possíveis injustiças" serão corrigidas. Marina enfatizou a "grande esperança" no registro da Rede e afirmou que é preciso respeitar o esforço de um partido que "não é superficial". "Nosso processo é fruto de uma militância real", enfatizou.
Para ganhar tempo, a Rede vai discutir na próxima semana se já dá entrada ao pedido de registro junto ao TSE, mesmo tendo certificadas apenas 250 mil assinaturas. Ao total, a Rede conseguiu angariar 848 mil assinaturas de apoio à nova sigla. "Já temos o mínimo de assinaturas e diretórios em condição de certificação para entrarmos no TSE. O problema é que, com o atraso nos cartórios, não chegamos nas 491 mil certificadas. Mas isso o PSD e outros partidos conseguiram validar no TSE ", comentou o advogado André Lima.
Em 2011, o PSD do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, adiantou o pedido de registro junto ao TSE mesmo sem ter completado o número mínimo de 491 mil assinaturas certificadas para que o processo fosse submetido ao plenário da Corte. As certificações foram incluídas no decorrer do prazo.
Assim que o pedido for encaminhado formalmente ao TSE, será nomeado um ministro relator do processo. Não há prazo fixo para a apreciação do processo pelo relator, mas segundo a assessoria de imprensa da Corte, as análises costumam ser rápidas quando a documentação exigida está completa. Atualmente, o Partido Solidariedade, ideia do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o "Paulinho da Força", aguarda o registro do TSE.