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Fechar avenidas será política pública permanente, diz Haddad

O prefeito de São Paulo disse que a proposta de fechar avenidas da capital para veículos nos finais de semana é uma "política pública permanente"

Fernando Haddad, prefeito de São Paulo (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2015 às 14h49.

São Paulo - O prefeito de São Paulo , Fernando Haddad (PT), inaugurou a ciclovia na Avenida Bernardino de Campos na manhã deste domingo, 23, e disse que a proposta de fechar avenidas da capital para veículos nos finais de semana é uma "política pública permanente" para garantir áreas de lazer na cidade.

A inauguração da ciclovia teve início às 10h30 e se estende até 17h. Agentes da Companhia de Engenharia do Tráfego (CET) estão espalhados ao longo da via para orientar motoristas, que terão de fazer desvios. A Prefeitura bloqueou neste domingo a Avenida Paulista para um segundo e último teste antes de decidir pelo bloqueio definitivo. O primeiro fechamento foi no dia 28 de junho, durante inauguração da ciclovia na Paulista.

Segundo Haddad, neste domingo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai recolher informações em hospitais, clubes e condomínios sobre o comportamento do trânsito durante a experiência de fechamento da Avenida.

O Ministério Público Estadual (MPE) recomendou na última sexta-feira que a Prefeitura não bloqueasse a Paulista. O argumento é que existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), acordo com a administração municipal que limita o número de eventos que poderia interromper o fluxo da Paulista. São três: Corrida da São Silvestre, Ano Novo e Parada Gay.

Mas segundo Haddad, o Réveillon e a São Silvestre são eventos episódicos e não são organizados pela Prefeitura. "O evento é episódico, acontece com determinada periodicidade, por requisição de alguma instituição. É diferente de discutir política pública. O que estamos propondo é discussão de política pública", afirmou.

Outras interdições. A Prefeitura quer fechar para os veículos e abrir para pedestres pelo menos uma rua em cada uma das 32 subprefeituras da capital. Segundo o secretário municipal de Transportes, estão em análise as Avenidas Faria Lima, a Avenida dos Patriotas, a Avenida Atlântica, na zona sul e a Avenida Tiquatira, na zona leste. Não foi estabelecido um prazo para os bloqueios.

"Toda subprefeitura terá uma rua (fechada). Na periferia temos preocupação maior porque é onde mais falta área de lazer", disse Haddad.

Segundo ele, a Avenida Paulista tem o "papel simbólico" para instalar a discussão na cidade toda. "A Paulista tem essa finalidade. Como ela é muito representativa da cidade, simboliza muita coisa. Aqui que acontecem as manifestações democráticas você acaba fazendo dela o expediente para alargar o debate e fazer ele acontecer na cidade toda", afirmou o prefeito.

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A inauguração da ciclovia teve início às 10h30 e se estende até 17h. Agentes da Companhia de Engenharia do Tráfego (CET) estão espalhados ao longo da via para orientar motoristas, que terão de fazer desvios. A Prefeitura bloqueou neste domingo a Avenida Paulista para um segundo e último teste antes de decidir pelo bloqueio definitivo. O primeiro fechamento foi no dia 28 de junho, durante inauguração da ciclovia na Paulista.

Segundo Haddad, neste domingo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai recolher informações em hospitais, clubes e condomínios sobre o comportamento do trânsito durante a experiência de fechamento da Avenida.

O Ministério Público Estadual (MPE) recomendou na última sexta-feira que a Prefeitura não bloqueasse a Paulista. O argumento é que existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), acordo com a administração municipal que limita o número de eventos que poderia interromper o fluxo da Paulista. São três: Corrida da São Silvestre, Ano Novo e Parada Gay.

Mas segundo Haddad, o Réveillon e a São Silvestre são eventos episódicos e não são organizados pela Prefeitura. "O evento é episódico, acontece com determinada periodicidade, por requisição de alguma instituição. É diferente de discutir política pública. O que estamos propondo é discussão de política pública", afirmou.

Outras interdições. A Prefeitura quer fechar para os veículos e abrir para pedestres pelo menos uma rua em cada uma das 32 subprefeituras da capital. Segundo o secretário municipal de Transportes, estão em análise as Avenidas Faria Lima, a Avenida dos Patriotas, a Avenida Atlântica, na zona sul e a Avenida Tiquatira, na zona leste. Não foi estabelecido um prazo para os bloqueios.

"Toda subprefeitura terá uma rua (fechada). Na periferia temos preocupação maior porque é onde mais falta área de lazer", disse Haddad.

Segundo ele, a Avenida Paulista tem o "papel simbólico" para instalar a discussão na cidade toda. "A Paulista tem essa finalidade. Como ela é muito representativa da cidade, simboliza muita coisa. Aqui que acontecem as manifestações democráticas você acaba fazendo dela o expediente para alargar o debate e fazer ele acontecer na cidade toda", afirmou o prefeito.

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