São Paulo - Responsável pela montagem das arquibancadas provisórias do Itaquerão , a Fast Engenharia prometeu finalizar a obra no prazo, apesar da paralisação dos trabalhos por quase duas semanas em razão do acidente que matou o operário Fabio Hamilton da Cruz, de 23 anos.
O objetivo da empresa é entregar as arquibancadas prontas até o dia 15 de maio, prazo limite estabelecido pela Fifa. O estádio receberá a abertura da Copa do Mundo pouco menos de um mês depois desta data, em 12 de junho.
"Ainda que os trabalhos tenham sido interrompidos por quase duas semanas, a Fast se compromete a entregar as arquibancadas provisórias dentro do cronograma previamente estipulado, com término da obra previsto para a primeira quinzena de maio", informou a empresa contratada pela Ambev para acrescentar 20 mil assentos ao novo estádio do Corinthians.
Os operários da Fast devem retomar os trabalhos ainda nesta sexta depois que técnicos da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) liberaram as obras no setor norte - as arquibancadas do setor sul puderam ser retomadas no dia 7 de abril.
Eles vistoriaram a montagem nesta manhã para avaliar a segurança da obra. Depois de interromper os trabalhos no dia 31 de março, dois dias após a morte do operário, o MTE estabeleceu uma lista de medidas para aumentar a segurança, o que foi cumprido pela Fast Engenharia nos últimos dias.
Entre as exigências, a empresa instalou guarda-corpos e ampliou o comprimento dos cabos que permitem o engate do equipamento de segurança aos operários. Também promoveu nova capacitação dos funcionários e colocou um técnico de segurança em cada andar da obra.
"A Fast reitera que, desde o início da construção, como em todas as sua obras, possui sistemas de segurança coletiva e individual que cumprem as regulamentações vigentes. As soluções requisitadas e implantadas deve-se à abertura total da empresa em colaborar com o DRT [Delegacia Regional do Trabalho]", registrou a empresa.
São Paulo - Os
estádios da Copa
podem ter custado 8 bilhões de reais - três vezes mais que o previsto - mas os jogadores da série A do Campeonato Brasileiro de 2013 parecem ter gostado dos novos locais de trabalho: das 19 arenas utilizadas na competição no ano passado, as três melhores são aquelas (re)construídas para o
Mundial , na avaliação de quem está nos gramados. O
Maracanã é o preferido: 97% dos jogadores dão notas que vão de 8 a 10 para ele. A nota média ficou em 9,4. No outro lado da lista, aparecem estádios pequenos que não passaram por reformas de vulto, como Canindé (SP) e Vila Capanema (PR). A pesquisa foi feita pelo
Datafolha e encomendado pela Odebrecht Properties. Foram entrevistados 286 jogadores e 6 técnicos dos 20 clubes que disputaram o Brasileirão, sendo 14 atletas em média por time. As respostas foram dadas nos centros de treinamento entre os últimos meses de dezembro e janeiro. As notas consideram apenas os jogadores que conhecem cada estádio. Ou seja, quem não jogou no novo Mineirão, por exemplo, não opinou. Este dado pode ser conferido no
ranking . Os estádios da Copa que ainda faltam ser inaugurados, claro, não estão na lista. Confira a seguir as arenas que oferecem as melhores condições de trabalho para os jogadores.
2. 1º Maracanã (RJ) – 9,4 2 /12(REUTERS/Ricardo Moraes)
Rio de Janeiro Dos atletas da série A,
14% nunca jogaram no novo Maracanã Quantos dão nota de 8 a 10:
97% Nota média: 9,4
3. 3º Arena Fonte Nova (BA) – 9,2 3 /12(Ricardo Correa/EXAME.com)
Salvador Dos atletas da série A,
26% nunca jogaram na nova Fonte Nova Quantos dão nota de 8 a 10:
95% Nota média: 9,2
4. 4º Morumbi (SP) – 9 4 /12(MIGUEL SCHINCARIOL/Placar)
São Paulo Dos atletas da série A,
16% nunca jogaram no estádio do São Paulo Quantos dão nota de 8 a 10:
89% Nota média: 9
5. 5º Arena Pernambuco (PE) – 8,8 5 /12(REUTERS/Helder Tavares)
Recife Dos atletas da série A,
14% nunca jogaram na nova Arena Pernambuco Quantos dão nota de 8 a 10:
88% Nota média: 8,8
6. 6º Mané Garrincha (DF) – 8,8 6 /12(Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Brasília Dos atletas da série A,
47% nunca jogaram no novo Mané Garrincha Quantos dão nota de 8 a 10:
84% Nota média: 8,8
7. 8º Pacaembu (SP) – 8,6 7 /12(Wikimedia Commons)
São Paulo Dos atletas da série A,
14% nunca jogaram no Pacaembu Quantos dão nota de 8 a 10:
83% Nota média: 8,6
8. 10º Vila Belmiro (SP) – 8,1 8 /12(Wikimedia Commons)
Santos Dos atletas da série A,
17% nunca jogaram no estádio do Santos Quantos dão nota de 8 a 10:
69% Nota média: 8,1
9. 12º Couto Pereira (PR) – 7,5 9 /12(Leonardo Stabile / Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
Curitiba Dos atletas da série A,
18% nunca jogaram no estádio do Coritiba Quantos dão nota de 8 a 10:
50% Nota média: 7,5
10. 14º Heriberto Hulse (SC) – 7 10 /12(Fejuncor / Wikimedia Commons)
Criciúma Dos atletas da série A,
30% nunca jogaram no estádio do Criciúma Quantos dão nota de 8 a 10:
36% Nota média: 7
11. 19º Vila Capanema (PR) – 5,8 11 /12(Fabiowerlang / Wikimedia Commons)
Curitiba Dos atletas da série A,
33% nunca jogaram no estádio do Paraná Clube Quantos dão nota de 8 a 10:
19% Nota média: 5,8
12. Agora, confira as dificuldades vividas por cada arena do Mundial 12 /12(Buda Mendes/Getty Images)