Família quer que Justiça reconheça morte de Amarildo
Segundo o advogado que representa a família, João Tancredo, o reconhecimento da Justiça poderá permitir a emissão da certidão de óbito
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2013 às 12h36.
Rio de Janeiro – A família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza vai pedir hoje (5) à Justiça o reconhecimento da morte presumida do morador da Rocinha, desaparecido há mais de 20 dias. Segundo o advogado que representa a família, João Tancredo, o reconhecimento da Justiça poderá permitir a emissão da certidão de óbito.
Com a certidão, será possível pedir uma pensão à previdência social e entrar com uma ação indenizatória contra o Estado. João Tancredo explica que, normalmente, a morte só é reconhecida cinco anos após o desaparecimento. Mas, em situações especiais, o reconhecimento da morte pode ser antecipada.
“No caso do Amarildo, a família [o] viu sendo algemado e levado para dentro do carro da polícia. A polícia [o] leva para dentro da UPP [Unidade de Polícia Pacificadora], de onde não sai mais. Então temos a presunção de que ele está morto”, disse Tancredo.
Caso haja o reconhecimento da Justiça, o próximo passo, segundo o advogado da família, é entrar com uma ação pedindo uma indenização, no valor de um salário mínimo mensal, e mais danos morais, a serem pagos pelo governo do estado.
O reconhecimento da morte presumida pela Justiça também ajuda, segundo o advogado, o Ministério Público a entrar com denúncia criminal por homicídio.
Rio de Janeiro – A família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza vai pedir hoje (5) à Justiça o reconhecimento da morte presumida do morador da Rocinha, desaparecido há mais de 20 dias. Segundo o advogado que representa a família, João Tancredo, o reconhecimento da Justiça poderá permitir a emissão da certidão de óbito.
Com a certidão, será possível pedir uma pensão à previdência social e entrar com uma ação indenizatória contra o Estado. João Tancredo explica que, normalmente, a morte só é reconhecida cinco anos após o desaparecimento. Mas, em situações especiais, o reconhecimento da morte pode ser antecipada.
“No caso do Amarildo, a família [o] viu sendo algemado e levado para dentro do carro da polícia. A polícia [o] leva para dentro da UPP [Unidade de Polícia Pacificadora], de onde não sai mais. Então temos a presunção de que ele está morto”, disse Tancredo.
Caso haja o reconhecimento da Justiça, o próximo passo, segundo o advogado da família, é entrar com uma ação pedindo uma indenização, no valor de um salário mínimo mensal, e mais danos morais, a serem pagos pelo governo do estado.
O reconhecimento da morte presumida pela Justiça também ajuda, segundo o advogado, o Ministério Público a entrar com denúncia criminal por homicídio.