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Falta de informação dos Estados atrasa desarmamento

ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reafirmou sua intenção de retomar a iniciativa de incentivar a população a entregar armas ilegais ao poder público

Homem armado flagrado pelo Google Street View na rua Giulio Eremita, em São Paulo (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 20h12.

Brasília - O reforço da campanha de desarmamento no Brasil, anunciado ontem pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, somente ocorrerá depois que Estados fizerem prestação de contas sobre armas arrecadadas em 2010. A pasta informou que não recebeu até agora informações sobre a atividade realizada ano passado, como quantas armas foram obtidas ou quanto os Estados desembolsaram no pagamento para pessoas que aderiram à campanha.

Ontem, depois da notícia do massacre dos alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, o ministro reafirmou sua intenção de retomar a iniciativa de incentivar a população a entregar armas ilegais ao poder público. A arrecadação de armas, em tese, ainda está em vigor. Mas o ministério reconhece que o movimento perdeu fôlego e, por isso, considera necessária a realização de uma campanha reforçando o apelo para que pessoas participem da iniciativa.

Voluntários que integram a campanha recebem, para cada arma entregue, o valor de R$ 300. Esse dinheiro é pago pelos Estados e, depois da prestação de contas, reembolsado pelo governo federal. Antes do repasse, Estados podem usar recursos enviados para o orçamento de segurança.

A nova campanha será feita depois do envio de informações dos Estados. A ideia é verificar quais são as lacunas apresentadas na campanha e identificar em que regiões é preciso fazer reforço. Não há, de acordo com Ministério da Justiça, previsão sobre data de início ou de término desse mapeamento.

A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Niki, deverá reforçar com representantes das secretarias estaduais de segurança pública a necessidade de atualizar os dados de apreensão de armas ilegais durante a campanha. No fim do ano passado, depois da ocupação do Complexo do Morro do Alemão, uma campanha para arrecadação de armas foi realizada. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, os dados sobre dinheiro investido nessas iniciativas sempre são repassados com atraso pelos Estados.

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Ontem, depois da notícia do massacre dos alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, o ministro reafirmou sua intenção de retomar a iniciativa de incentivar a população a entregar armas ilegais ao poder público. A arrecadação de armas, em tese, ainda está em vigor. Mas o ministério reconhece que o movimento perdeu fôlego e, por isso, considera necessária a realização de uma campanha reforçando o apelo para que pessoas participem da iniciativa.

Voluntários que integram a campanha recebem, para cada arma entregue, o valor de R$ 300. Esse dinheiro é pago pelos Estados e, depois da prestação de contas, reembolsado pelo governo federal. Antes do repasse, Estados podem usar recursos enviados para o orçamento de segurança.

A nova campanha será feita depois do envio de informações dos Estados. A ideia é verificar quais são as lacunas apresentadas na campanha e identificar em que regiões é preciso fazer reforço. Não há, de acordo com Ministério da Justiça, previsão sobre data de início ou de término desse mapeamento.

A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Niki, deverá reforçar com representantes das secretarias estaduais de segurança pública a necessidade de atualizar os dados de apreensão de armas ilegais durante a campanha. No fim do ano passado, depois da ocupação do Complexo do Morro do Alemão, uma campanha para arrecadação de armas foi realizada. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, os dados sobre dinheiro investido nessas iniciativas sempre são repassados com atraso pelos Estados.

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