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Fachin homologa delação premiada de Sérgio Cabral

O teor da colaboração permanece em sigilo, mas há citação a juízes; o acordo foi fechado com a PF após ter sido rejeitado pelo MPF do Rio

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Sérgio Cabral: ex-governador do Rio de Janeiro está preso há 3 anos (Wikimedia Commons/Creative Commons)

Sérgio Cabral: ex-governador do Rio de Janeiro está preso há 3 anos (Wikimedia Commons/Creative Commons)

A
Agência Brasil

Publicado em 6 de fevereiro de 2020, 16h24.

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, que está preso desde novembro de 2016. A decisão foi assinada nesta quarta-feira (5).

Após ter sido rejeitado pelo Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro, o acordo de Cabral foi fechado junto à Polícia Federal (PF) no fim do ano passado. O teor da colaboração permanece em sigilo, mas há, por exemplo, citação a juízes. Está prevista também a devolução de R$ 380 milhões pelo ex-governador, que comandou o Executivo fluminense entre 2007 e 2014.

Fachin homologou o acordo mesmo após parecer contrário da Procuradoria-Geral da República (PGR). Com a decisão, os depoimentos do ex-governador adquirem validade jurídica. Os anexos da colaboração premiada de Cabral seguem agora para o MPF, que deve analisar as linhas de investigação.

Cabral acumula, até o momento, 13 condenações no âmbito da Lava Jato do Rio de Janeiro. Somadas, as penas superam os 280 anos. Ele responde ainda a mais de 30 processos criminais ligados a casos de corrupção durante o seu governo.

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