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FAB usa drones no Rio em análise de área estratégica

Os Veículos Aéreos não Tripulados (Vants) terão agora as ações intensificadas e expandidas

Rio: as aeronaves têm capacidade para observar grandes porções do terreno e identificar situações de anormalidade (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Rio: as aeronaves têm capacidade para observar grandes porções do terreno e identificar situações de anormalidade (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de fevereiro de 2018 às 09h24.

São Paulo - A Força Aérea está realizando o levantamento eletrônico de áreas estratégicas do Rio, no âmbito da operação de Garantia da Lei e da Ordem, por meio dos aviões sem piloto do Esquadrão Hórus, transferidos da base de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Os Veículos Aéreos não Tripulados (Vants) terão agora as ações intensificadas e expandidas, eventualmente envolvidos na vigilância das linhas de divisa com os Estados vizinhos.

De acordo com um oficial da Aeronáutica, além de monitorar os principais eixos rodoviários, as aeronaves têm capacidade para observar grandes porções do terreno e identificar situações de anormalidade também nas estradas secundárias.

O principal Vant brasileiro (ou drone, na denominação internacional) é o Hermes RQ-450. Cada um custa em média US$ 2 milhões, pode permanecer 20 horas no ar e a altitudes de até 5,5 mil metros. A versão da FAB não incorpora armas.

Dois helicópteros pesados H-36 Caracal foram colocados à disposição das atividades de garantia da segurança. São os maiores da frota. Cada um transporta 29 soldados armados, mais dois tripulantes à distâncias de até 800 quilômetros e pesam cerca de 11 toneladas. O Caracal é preparado para receber metralhadoras pesadas em suportes laterais.

A infantaria da Aeronáutica será mobilizada nas ações que atinjam aeroportos e estruturas da aviação, incorporada aos quadros do Exército e dos fuzileiros da Marinha. Segundo o brigadeiro Nivaldo Rossato, comandante da Aeronáutica, "a FAB está pronta para participar das ações de intervenção". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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