Marcelo Odebrecht, à direita, e Otávio Marques Azevedo sendo escoltado pela Polícia Federal em Curitiba (REUTERS/Rodolfo Burher)
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2015 às 12h14.
Curitiba - Os oito executivos das empresas Odebrecht e Andrade Gutierrez, presos na 14ª fase da Operação Lava Jato, foram transferidos das celas da Polícia Federal em Curitiba para o Complexo Médico Penal em Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba). A transferência ocorreu a pedido da própria Polícia Federal ao juiz Sérgio Moro, uma vez que as instalações não comportam tantos presos.
Entre os transferidos estão os presidentes da Odebrecht S.A, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. Os outros transferidos são Alexandrino de Alencar, ex-diretor da Odebrecht, César Ramos Rocha, ex-diretor da Odebrecht, Elton Negrão de Azevedo Júnior - executivo da Andrade Gutierrez, João Antônio Bernardi Filho, ex-funcionário da Odebrecht, Márcio Faria da Silva, ex-diretor da Odebrecht e Rogério Santos de Araújo, ex-diretor da Odebrecht.
O grupo vai se juntar aos ex-deputados André Vargas, Luiz Argôlo e Pedro Corrêa; ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; aos lobistas Mário Góes, Adir Assad, Fernando Baiano e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque.
O Complexo Médico Penal, em Pinhais, fica na Região Metropolitana de Curitiba e tem celas com capacidade para seis presos, com seis camas e um vaso sanitário. Os chuveiros são coletivos. Os presos da Lava Jato estão sem contato com os demais internos.