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Executivo decide sobre mínimo acima de R$ 540

Gim Argello, relator do Orçamento, manterá o valor até o governo "bater o martelo"

O relator do Orçamento, senador Gim Argello: governo pode reajustar mínimo para R$ 550 (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

O relator do Orçamento, senador Gim Argello: governo pode reajustar mínimo para R$ 550 (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2010 às 08h51.

Brasília - Um possível aumento do salário mínimo para 2011 acima do valor de R$ 540 previsto até o momento pelo Executivo começa a ser analisado hoje (16), às 14 horas, quando o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, participará de reunião com os parlamentares da Comissão Mista de Orçamento, do Congresso Nacional, para debater os gastos do governo federal. O relator-geral do Orçamento para 2011, Gim Argello (PTB-DF), afirmou à Agência Brasil que a possibilidade de um reajuste para R$ 550 depende apenas de uma decisão Executivo.

Amanhã, também às 14 horas, ele se reúne com Paulo Bernardo e o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, para analisar o impacto do projeto de lei do Orçamento nas contas previdenciárias. Nesta reunião, acrescentou ele, também será avaliado o impacto que um reajuste do mínimo para R$ 550 causaria nas contas da Previdência. O encontro será no Ministério da Previdência Social.

Antes da reunião com os ministros do Planejamento e da Previdência, o relator-geral receberá em seu gabinete, pela manhã, trabalhadores representantes de várias centrais sindicais a fim de avaliar o valor do salário-mínimo para 2011. Os sindicalistas reivindicam um valor entre R$ 560 e R$ 580.

A expectativa de Argello é votar na comissão ainda hoje, às 16 horas, o seu relatório preliminar do projeto de Orçamento da União para 2011. Até o governo federal "bater o martelo" sobre o valor do mínimo, ele manterá os R$ 540, propostos pelo próprio Executivo.

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