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Executivo da Lava Jato prestará novos depoimentos de delação

Presidente da UTC assinou acordo de delação premiada, comprometendo-se a colaborar com as investigações da Operação Lava Jato

Empresário também deverá prestar depoimento à CPI da Petrobras (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 18h59.

Brasília - O presidente da empreiteira UTC , Ricardo Pessoa, vai prestar novos depoimentos à Procuradoria-Geral da República (PGR) na próxima semana.

As oitivas deverão ocorrer entre os dias 25 e 29 de maio. Na semana passada, Pessoa assinou acordo de delação premiada no qual comprometeu-se a indicar novos fatos aos investigadores da Operação Lava Jato .

No dia 2 de junho, o empresário também deverá prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

No entanto, de acordo com decisão do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, Pessoa poderá exercer o direito de ficar em silêncio durante o depoimento.

Pessoa ficou preso de novembro do ano passado até março, quando foi beneficiado pela decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu liberdade aos executivos de empreiteiras investigados na operação.

Por maioria de votos, os ministros entenderam que, mesmo diante da gravidade dos crimes,  a prisão preventiva não pode ser aplicada como sentença antecipada.

Pessoa foi denunciado à Justiça Federal em Curitiba pelo Ministério Público Federal (MPF), sob acusação de coordenar o funcionamento do cartel entre as empreiteiras com contratos com a Petrobras, por meio do pagamento de propina a ex-diretores da estatal.

As acusações foram baseadas nos depoimentos de delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Abastecimento da Petrobras  Paulo Roberto Costa.

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No dia 2 de junho, o empresário também deverá prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

No entanto, de acordo com decisão do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, Pessoa poderá exercer o direito de ficar em silêncio durante o depoimento.

Pessoa ficou preso de novembro do ano passado até março, quando foi beneficiado pela decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu liberdade aos executivos de empreiteiras investigados na operação.

Por maioria de votos, os ministros entenderam que, mesmo diante da gravidade dos crimes,  a prisão preventiva não pode ser aplicada como sentença antecipada.

Pessoa foi denunciado à Justiça Federal em Curitiba pelo Ministério Público Federal (MPF), sob acusação de coordenar o funcionamento do cartel entre as empreiteiras com contratos com a Petrobras, por meio do pagamento de propina a ex-diretores da estatal.

As acusações foram baseadas nos depoimentos de delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Abastecimento da Petrobras  Paulo Roberto Costa.

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