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Executivo da Camargo Corrêa confirma pagamento de propina

Segundo reportagem de O Globo, executivo admitiu pagamento de R$ 110 milhões no esquema de corrupção da Petrobras

Agentes da Polícia Federal em frente ao prédio da Camargo Correa durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

Daniela Barbosa

Publicado em 18 de abril de 2015 às 10h39.

São Paulo – Mais um envolvido no esquema de corrupção da Petrobras falou em delação premiada.

Segundo reportagem de O Globo, Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa , teria admitido o pagamento de 110 milhões de reais em propina à estatal.

O montante, de acordo com O Globo, foi pago entre os anos de 2007 e 2012 a ex-diretores da Petrobras. Renato Duque, o ex-diretor de serviços, teria recebido 63 milhões de reais, o restante, 47 milhões de reais, foi dado a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da estatal.

As quantias pagas teriam sido desviadas de pelo menos três obras:  Refinaria de Araucária (Repar), no Paraná, Refinaria de Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e Refinaria Henrique Lage (Revap), em São Paulo.

Além de Leite, Dalton Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa, em fevereiro deste ano, já havia fechado acordo de delação para falar sobre o esquema de corrupção da Petrobras.

Os dois executivos são réus no processo que investiga o caso. Avancini e Leite têm expectativa de redução de pena e já concordaram pagar multa de 5 milhões de reais cada um.

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O montante, de acordo com O Globo, foi pago entre os anos de 2007 e 2012 a ex-diretores da Petrobras. Renato Duque, o ex-diretor de serviços, teria recebido 63 milhões de reais, o restante, 47 milhões de reais, foi dado a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da estatal.

As quantias pagas teriam sido desviadas de pelo menos três obras:  Refinaria de Araucária (Repar), no Paraná, Refinaria de Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e Refinaria Henrique Lage (Revap), em São Paulo.

Além de Leite, Dalton Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa, em fevereiro deste ano, já havia fechado acordo de delação para falar sobre o esquema de corrupção da Petrobras.

Os dois executivos são réus no processo que investiga o caso. Avancini e Leite têm expectativa de redução de pena e já concordaram pagar multa de 5 milhões de reais cada um.

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