Ex-superintendente da Eletronuclear tem prisão mantida
José Eduardo Brayner Costa Mattos foi denunciado pela Lava Jato por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, obstrução de investigação e formação de quadrilha
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2016 às 18h47.
Por maioria dos votos, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve a prisão preventiva do ex-superintendente de Construção da Eletronuclear José Eduardo Brayner Costa Mattos.
Ele foi denunciado pela força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, obstrução de investigação e formação de quadrilha.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal ( MPF ), referente à Operação Prypiat, quando ainda fazia parte do quadro da estatal, Costa Mattos recebeu propina da construtora Andrade Gutierrez, por meio de contratos fictícios com a empresa VW Refrigeração para ocultar a origem ilícita dos valores.
Dados da Operação Radioatividade, referente à 16ª fase da Lava Jato, também revelam que o acusado dificultou investigações internas feitas por comissão independente instituída pela Eletronuclear, o que levou a seu afastamento do cargo.
No parecer acatado pelo TRF2, a Procuradoria Regional da República da 2ª Região manifestou-se contra o habeas corpus pedido pela defesa de Costa Mattos alegando que há fortes evidências de que o réu apagou informações contidas em computadores funcionais e que, mesmo afastado da empresa, continuou mantendo contato com funcionários e tentando influir em suas atividades.
Por fim, afirma que a apresentação de dados bancários apenas em fase posterior do processo reforça a suspeita de ocultação de bens.
De acordo com a procuradora regional da República Neide Cardoso, devido às tentativas do acusado de embaraçar as investigações e, a exemplo dos demais ex-diretores da Eletronuclear, a prisão preventiva do acusado continua necessária para assegurar a ordem pública e a aplicação da lei penal.
Por maioria dos votos, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve a prisão preventiva do ex-superintendente de Construção da Eletronuclear José Eduardo Brayner Costa Mattos.
Ele foi denunciado pela força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, obstrução de investigação e formação de quadrilha.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal ( MPF ), referente à Operação Prypiat, quando ainda fazia parte do quadro da estatal, Costa Mattos recebeu propina da construtora Andrade Gutierrez, por meio de contratos fictícios com a empresa VW Refrigeração para ocultar a origem ilícita dos valores.
Dados da Operação Radioatividade, referente à 16ª fase da Lava Jato, também revelam que o acusado dificultou investigações internas feitas por comissão independente instituída pela Eletronuclear, o que levou a seu afastamento do cargo.
No parecer acatado pelo TRF2, a Procuradoria Regional da República da 2ª Região manifestou-se contra o habeas corpus pedido pela defesa de Costa Mattos alegando que há fortes evidências de que o réu apagou informações contidas em computadores funcionais e que, mesmo afastado da empresa, continuou mantendo contato com funcionários e tentando influir em suas atividades.
Por fim, afirma que a apresentação de dados bancários apenas em fase posterior do processo reforça a suspeita de ocultação de bens.
De acordo com a procuradora regional da República Neide Cardoso, devido às tentativas do acusado de embaraçar as investigações e, a exemplo dos demais ex-diretores da Eletronuclear, a prisão preventiva do acusado continua necessária para assegurar a ordem pública e a aplicação da lei penal.