Brasil

Ex-presidente do Banco Rural ganha liberdade condicional

Kátia Rabello foi condenada em 2013 a 14 anos e 5 meses de prisão por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta de instituição financeira

Kátia Rabello: a ex-presidente do Banco Rual já cumpriu um terço da pena (Nélio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Reprodução)

Kátia Rabello: a ex-presidente do Banco Rual já cumpriu um terço da pena (Nélio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de junho de 2017 às 18h58.

Brasília - O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade condicional à ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello.

Em 2013, ela foi condenada a 14 anos e 5 meses de prisão por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta de instituição financeira no processo conhecido como mensalão.

Barroso considerou que Kátia cumpre os requisitos para conseguir o benefício, pois é ré primária, apresenta bom comportamento e já cumpriu um terço da pena.

Ela cumpriu cerca de três anos e meio de prisão, dos quais dois anos em regime fechado, um ano em regime semiaberto e os últimos seis meses em regime aberto, que pode ser cumprido em casa, com recolhimento noturno.

No parecer juntado aos autos, a Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou pela concessão do pedido, desde que cumpridas as demais condições impostas pelo juízo da execução penal, como o comparecimento periódico à Justiça.

Para a PGR, Kátia demonstrou ser capaz de cuidar da própria subsistência, não cometeu falta disciplinar e já pagou toda a multa que havia sido imposta a ela.

Acompanhe tudo sobre:Banco RuralMensalãoPrisõesSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Avião cai em Gramado, na Serra Gaúcha, e não deixa sobreviventes

São Paulo tem 88 mil imóveis que estão sem luz desde ontem; novo temporal causa alagamentos

Planejamento, 'núcleo duro' do MDB e espaço para o PL: o que muda no novo secretariado de Nunes

Lula lamenta acidente que deixou ao menos 38 mortos em Minas Gerais: 'Governo federal à disposição'