Gerente da Petrobras avisou Dilma sobre compra de Pasadena
Em entrevista ao site da revista VEJA, gerente da estatal garante que a presidente sabia de negócio superfaturado
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2016 às 18h37.
São Paulo – Em entrevista ao site da revista VEJA, o ex-gerente da Petrobras América Otávio Pessoa Cintra garante que mandou avisar a presidente Dilma Rousseff sobre o superfaturamento em compra da refinaria de Pasadena quando ela era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da empresa.
Cintra conta a revista que teve acesso a documentos que comprovavam irregularidades no negócio e tentou levá-los aos seus superiores. Sem grandes resultados, partiu em 2005 para instâncias superiores e tentou chegar a DIlma através de Jorge Bittar, deputado federal do PT.
O encontro entre o engenheiro e Bittar, segundo a revista, foi intermediado pelo acessor Paulo César de Araújo. Em 2014, Araújo lhe garantiu que a denúncia de nove anos atrás foi levada a Dilma e ao presidente da empresa à época José Sérgio Gabrielli, ainda de acordo com VEJA.
Dali em diante, Cintra foi à Polícia Federal para colaboração. Ele detalhou o que sabia também sobre operações ilegais envolvendo a compra de blocos de exploração de petróleo em Angola. Diz a revista que citou nomes de funcionários que, mais tarde, se tornariam réus do processo, como o Nestor Cerveró e o lobista Fernando Baiano.
Cintra é funcionário da estatal há 30 anos e ocupou o cargo de gerente da Petrobras América, braço no exterior, entre 2003 a 2005. O engenheiro foi um dos primeiros informantes da Polícia Federal que ajudaram a dimensionar a corrupção na empresa.
São Paulo – Em entrevista ao site da revista VEJA, o ex-gerente da Petrobras América Otávio Pessoa Cintra garante que mandou avisar a presidente Dilma Rousseff sobre o superfaturamento em compra da refinaria de Pasadena quando ela era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da empresa.
Cintra conta a revista que teve acesso a documentos que comprovavam irregularidades no negócio e tentou levá-los aos seus superiores. Sem grandes resultados, partiu em 2005 para instâncias superiores e tentou chegar a DIlma através de Jorge Bittar, deputado federal do PT.
O encontro entre o engenheiro e Bittar, segundo a revista, foi intermediado pelo acessor Paulo César de Araújo. Em 2014, Araújo lhe garantiu que a denúncia de nove anos atrás foi levada a Dilma e ao presidente da empresa à época José Sérgio Gabrielli, ainda de acordo com VEJA.
Dali em diante, Cintra foi à Polícia Federal para colaboração. Ele detalhou o que sabia também sobre operações ilegais envolvendo a compra de blocos de exploração de petróleo em Angola. Diz a revista que citou nomes de funcionários que, mais tarde, se tornariam réus do processo, como o Nestor Cerveró e o lobista Fernando Baiano.
Cintra é funcionário da estatal há 30 anos e ocupou o cargo de gerente da Petrobras América, braço no exterior, entre 2003 a 2005. O engenheiro foi um dos primeiros informantes da Polícia Federal que ajudaram a dimensionar a corrupção na empresa.