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Ex-ministro Carlos Lupi reassume presidência do PDT

Lupi teve de se licenciar da presidência do partido por determinação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República

Lupi foi acusado de firmar convênios irregulares à frente da pasta, tráfico de influência e, ainda, de ter sido funcionário fantasma da Câmara (Renato Araujo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h06.

São Paulo - Um mês após deixar o comando do Ministério do Trabalho sob denúncias de irregularidade, Carlos Lupi reassume hoje a presidência nacional do PDT. O ex-ministro retoma o cargo nesta tarde, em reunião da Executiva Nacional do partido no Rio de Janeiro. De volta à direção nacional da legenda, Lupi vai coordenar a definição das candidaturas e alianças da sigla nas eleições municipais deste ano.

Lupi teve de se licenciar da presidência do partido por determinação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que considerou inconciliáveis o cargo de ministro e o comando da legenda.

Agora, fora do ministério, Lupi decidiu reassumir o cargo, enfrentando um grupo de oposição interna que defende que o deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) assuma a direção da legenda. A reunião de hoje para que Lupi reassumisse o comando da legenda foi convocada pelo secretário-geral do partido, Manoel Dias.

Após declarações polêmicas de que só deixaria o cargo "a bala", o ex-ministro do Trabalho sucumbiu à sucessão de denúncias e divulgou nota oficial pedindo demissão do cargo no último dia 4 de dezembro.

Lupi foi acusado de firmar convênios irregulares à frente da pasta, tráfico de influência e, ainda, de ter sido funcionário fantasma da Câmara dos Deputados por seis anos.

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Após declarações polêmicas de que só deixaria o cargo "a bala", o ex-ministro do Trabalho sucumbiu à sucessão de denúncias e divulgou nota oficial pedindo demissão do cargo no último dia 4 de dezembro.

Lupi foi acusado de firmar convênios irregulares à frente da pasta, tráfico de influência e, ainda, de ter sido funcionário fantasma da Câmara dos Deputados por seis anos.

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