Ex-diretor da Petrobras é condenado a 5 anos de prisão
Nestor Cerveró recebeu em contas bancárias na Suíça e no Uruguai subornos pagos por prestadoras de serviços da estatal
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2015 às 15h45.
São Paulo - A Justiça condenou nesta terça-feira o ex-diretor da área Internacional da Petrobras , Nestor Cerveró, a cinco anos de prisão , inicialmente em regime fechado, por sua responsabilidade em um caso de lavagem de dinheiro .
A decisão foi tomada pelo juiz Sergio Moro, do Paraná, responsável pela investigação do escândalo de corrupção na companhia petrolífera.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, corroborada pela Justiça, o ex-diretor recebeu em contas bancárias na Suíça e no Uruguai subornos pagos por prestadoras de serviços da estatal, que depois repatriou por intermédio de uma empresa de fachada para adquirir um luxuoso apartamento no Rio de Janeiro.
Moro determinou o confisco do imóvel e solicitou que o dinheiro obtido com a venda do apartamento "seja revertido à vítima dos crimes antecedentes, a Petrobras".
No último mês de abril Moro condenou o também ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por seu envolvimento na trama de corrupção instalada na companhia petrolífera e que está sendo investigada há pouco mais de um ano.
Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, foi condenado por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, delitos cometidos durante a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
São Paulo - A Justiça condenou nesta terça-feira o ex-diretor da área Internacional da Petrobras , Nestor Cerveró, a cinco anos de prisão , inicialmente em regime fechado, por sua responsabilidade em um caso de lavagem de dinheiro .
A decisão foi tomada pelo juiz Sergio Moro, do Paraná, responsável pela investigação do escândalo de corrupção na companhia petrolífera.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, corroborada pela Justiça, o ex-diretor recebeu em contas bancárias na Suíça e no Uruguai subornos pagos por prestadoras de serviços da estatal, que depois repatriou por intermédio de uma empresa de fachada para adquirir um luxuoso apartamento no Rio de Janeiro.
Moro determinou o confisco do imóvel e solicitou que o dinheiro obtido com a venda do apartamento "seja revertido à vítima dos crimes antecedentes, a Petrobras".
No último mês de abril Moro condenou o também ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por seu envolvimento na trama de corrupção instalada na companhia petrolífera e que está sendo investigada há pouco mais de um ano.
Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, foi condenado por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, delitos cometidos durante a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.