Ex-banqueiro Salvatore Cacciola deixa prisão após 3 anos
Salvatore Cacciola foi condenado em 2005 a 13 anos de prisão por sua responsabilidade na quebra do banco Marka
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2011 às 19h47.
Rio - O ex-banqueiro Salvatore Cacciola, condenado por fraude financeira e desvio de recursos públicos, recebeu liberdade condicional e deixou nesta quinta-feira a prisão do Rio de Janeiro na qual esteve preso nos últimos três anos.
Cacciola, que virou um símbolo da impunidade no Brasil devido à facilidade com que conseguiu evitar seu encarceramento e fugir à Itália antes que as autoridades pudessem alcançá-lo, poderá completar em liberdade o resto de sua pena de 13 anos, segundo o juiz que o beneficiou por bom comportamento.
O ex-banqueiro, acompanhado por seu advogado, abandonou na tarde de nesta quinta-feira o Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, onde estava desde julho de 2008, quando foi extraditado pelo Principado de Mônaco.
Salvatore Cacciola foi condenado em 2005 a 13 anos de prisão por sua responsabilidade na quebra do banco Marka, do qual era proprietário, e por ter utilizado recursos públicos para recuperar o capital que perdeu com a instituição financeira.
Em 1999, o ex-banqueiro convenceu funcionários do Banco Central a lhe conceder um empréstimo para tentar evitar a quebra do banco e foi favorecido com uma operação ilegal no valor de US$ 1,2 bilhão.
O Banco Central justificou a ajuda como uma forma de evitar uma quebra sistemática de outros bancos em um momento em que o Brasil tinha determinado uma forte desvalorização do real.
Apesar do escândalo provocado pela quebra do Marka e da ajuda ilegal do Banco Central, Cacciola passou poucos dias na prisão e foi posto em liberdade graças a um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal.
O ex-banqueiro aproveitou sua libertação para viajar para a Itália em 2000, onde permaneceu até 2008, vivendo uma vida normal uma vez que possuía nacionalidade italiana e não podia ser extraditado ao Brasil.
Cacciola só pôde ser detido quando realizou uma viagem ao Principado de Mônaco, onde foi imediatamente detido pela Polícia Internacional já que existia contra si uma ordem de extradição que se aplicava em qualquer outro país europeu, fora a Itália.
Uma das condições para a liberdade condicional concedida agora foi o compromisso do ex-banqueiro de não sair do país. Cacciola precisará de autorização judicial, inclusive para sair do Rio em direção a qualquer outra cidade do país.
Rio - O ex-banqueiro Salvatore Cacciola, condenado por fraude financeira e desvio de recursos públicos, recebeu liberdade condicional e deixou nesta quinta-feira a prisão do Rio de Janeiro na qual esteve preso nos últimos três anos.
Cacciola, que virou um símbolo da impunidade no Brasil devido à facilidade com que conseguiu evitar seu encarceramento e fugir à Itália antes que as autoridades pudessem alcançá-lo, poderá completar em liberdade o resto de sua pena de 13 anos, segundo o juiz que o beneficiou por bom comportamento.
O ex-banqueiro, acompanhado por seu advogado, abandonou na tarde de nesta quinta-feira o Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, onde estava desde julho de 2008, quando foi extraditado pelo Principado de Mônaco.
Salvatore Cacciola foi condenado em 2005 a 13 anos de prisão por sua responsabilidade na quebra do banco Marka, do qual era proprietário, e por ter utilizado recursos públicos para recuperar o capital que perdeu com a instituição financeira.
Em 1999, o ex-banqueiro convenceu funcionários do Banco Central a lhe conceder um empréstimo para tentar evitar a quebra do banco e foi favorecido com uma operação ilegal no valor de US$ 1,2 bilhão.
O Banco Central justificou a ajuda como uma forma de evitar uma quebra sistemática de outros bancos em um momento em que o Brasil tinha determinado uma forte desvalorização do real.
Apesar do escândalo provocado pela quebra do Marka e da ajuda ilegal do Banco Central, Cacciola passou poucos dias na prisão e foi posto em liberdade graças a um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal.
O ex-banqueiro aproveitou sua libertação para viajar para a Itália em 2000, onde permaneceu até 2008, vivendo uma vida normal uma vez que possuía nacionalidade italiana e não podia ser extraditado ao Brasil.
Cacciola só pôde ser detido quando realizou uma viagem ao Principado de Mônaco, onde foi imediatamente detido pela Polícia Internacional já que existia contra si uma ordem de extradição que se aplicava em qualquer outro país europeu, fora a Itália.
Uma das condições para a liberdade condicional concedida agora foi o compromisso do ex-banqueiro de não sair do país. Cacciola precisará de autorização judicial, inclusive para sair do Rio em direção a qualquer outra cidade do país.