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Ex-apresentadora da Globo recorre à Justiça para disputar eleições

Valéria Monteiro conseguiu barrar a decisão do Partido da Mobilização Nacional que veta candidatura própria do partido para a presidência da República

Jornalista Valéria Monteiro foi ex-apresentadora do Jornal Nacional e do Fantástico, da TV Globo (Redes Sociais/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de julho de 2018 às 09h20.

Franca - A jornalista Valéria Monteiro , ex-apresentadora do Jornal Nacional e do Fantástico, da TV Globo, conseguiu barrar a decisão do Partido da Mobilização Nacional (PMN) que veta candidatura própria do partido para a presidência da República. Após entrar na Justiça, ela teve mandado de segurança acatado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no último sábado, dia 30 de junho.

O tribunal manda a pré-candidatura de Valéria, natural de Belo Horizonte (MG), ser levada à convenção nacional do partido. A medida é assinada pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho. Valéria tem usado recursos próprios desde fevereiro em uma caravana pelo País.

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"Estou comemorando muito, pois é uma vitória dupla. É também a primeira vez que o TSE concede uma liminar do tipo durante o período de pré-campanha", disse a jornalista à reportagem. Para ela, isso abre um precedente para quem quer se candidatar e enfrenta a resistência partidária.

Valéria Monteiro diz que já percorreu 20 mil quilômetros de carro em 19 Estados. Para ela, esse trabalho "de formiguinha" aliado ao uso das tecnologias possibilitaria vencer uma eleição sem gastar muito. "Acho que cerca de R$ 200 mil é suficiente para fazer a campanha", disse.

Indagada sobre de onde sairia o dinheiro, já que abriu mão do fundo partidário, a pré-candidata diz contar com recursos como os da vaquinha virtual aberta em seu favor na internet e se mostra otimista com a iniciativa. "Vai aumentar, principalmente, após essa decisão da Justiça", prevê.

Filiada desde janeiro de 2018 ao PMN, Valéria diz ter entrado na sigla para disputar a Presidência. Sobre a convenção nacional do PMN, marcada para o dia 21 de julho, a jornalista acredita que sua candidatura será aceita pelo partido. "O povo quer isso", diz.

A reportagem procurou o diretório nacional do PMN para obter uma posição do partido sobre a candidatura da jornalista e saber se apresentará recurso no TSE, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

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