EUA prometem trabalhar com Brasil sobre espionagem
Casa Branca afirmou que vai trabalhar para lidar com as preocupações causadas pelo vazamento de informações de que espionaram governo brasileiro
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2013 às 21h50.
Washington -A Casa Branca afirmou nesta quarta-feira que vai trabalhar com o Brasil para lidar com as preocupações causadas pelo vazamento de informações de que os Estados Unidos espionaram a presidente Dilma Rousseff e invadiram as redes de computadores da Petrobras.
Susan Rice, conselheira de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu com o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, para discutir os questionamentos do Brasil sobre os documentos vazados pelo ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional ( NSA ) Edward Snowden.
"Os Estados Unidos estão comprometidos em trabalhar com o Brasil para responder a estas preocupações, enquanto continuamos a trabalhar juntos em uma agenda comum de iniciativas bilaterais, regionais e globais", disse uma porta-voz da Casa Branca em comunicado.
Segundo a porta-voz, Rice expressou a Figueiredo que os EUA entendem que algumas reportagens recentes "distorceram nossas atividades", mas que algumas delas levantam "questões legítimas para nossos amigos e aliados sobre como essas atividades são aplicadas".
Figueiredo permanecerá em Washington para continuar as conversações com o governo norte-americano sobre o tema na quinta-feira, disse à Reuters um assessor de imprensa da Embaixada do Brasil na capital dos Estados Unidos.
Segundo denúncias divulgadas pelo programa "Fantástico", da TV Globo, com base em documentos vazados por Snowden, a agência do governo norte-americano espionou e-mails, telefonemas e mensagens de texto de Dilma e teria também invadido redes de computadores da Petrobras.
Dilma discutiu as recentes denúncias de espionagem de sua comunicação pessoal e de outros brasileiros com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em reunião à margem da cúpula do G20 em São Petersburgo, na Rússia, na semana passada.
A presidente afirmou na sexta-feira que Obama se comprometeu a assumir "responsabilidade direta e pessoal" pela investigação das denúncias, que provocaram tensão entre os países e levaram o Brasil a pedir uma explicação do governo dos Estados Unidos.
Em nota nesta semana, a presidente disse que se as denúncias de espionagem na Petrobras forem confirmadas, mostrariam que os interesses da NSA são econômicos e estratégicos, e não o de garantir a segurança norte-americana, como alegado por autoridades dos EUA.
A tensão com os Estados Unidos colocou sob ameaça a visita de Estado de Dilma a Washington, que está agendada para outubro.
Atualizado às 21h50min.
Washington -A Casa Branca afirmou nesta quarta-feira que vai trabalhar com o Brasil para lidar com as preocupações causadas pelo vazamento de informações de que os Estados Unidos espionaram a presidente Dilma Rousseff e invadiram as redes de computadores da Petrobras.
Susan Rice, conselheira de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu com o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, para discutir os questionamentos do Brasil sobre os documentos vazados pelo ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional ( NSA ) Edward Snowden.
"Os Estados Unidos estão comprometidos em trabalhar com o Brasil para responder a estas preocupações, enquanto continuamos a trabalhar juntos em uma agenda comum de iniciativas bilaterais, regionais e globais", disse uma porta-voz da Casa Branca em comunicado.
Segundo a porta-voz, Rice expressou a Figueiredo que os EUA entendem que algumas reportagens recentes "distorceram nossas atividades", mas que algumas delas levantam "questões legítimas para nossos amigos e aliados sobre como essas atividades são aplicadas".
Figueiredo permanecerá em Washington para continuar as conversações com o governo norte-americano sobre o tema na quinta-feira, disse à Reuters um assessor de imprensa da Embaixada do Brasil na capital dos Estados Unidos.
Segundo denúncias divulgadas pelo programa "Fantástico", da TV Globo, com base em documentos vazados por Snowden, a agência do governo norte-americano espionou e-mails, telefonemas e mensagens de texto de Dilma e teria também invadido redes de computadores da Petrobras.
Dilma discutiu as recentes denúncias de espionagem de sua comunicação pessoal e de outros brasileiros com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em reunião à margem da cúpula do G20 em São Petersburgo, na Rússia, na semana passada.
A presidente afirmou na sexta-feira que Obama se comprometeu a assumir "responsabilidade direta e pessoal" pela investigação das denúncias, que provocaram tensão entre os países e levaram o Brasil a pedir uma explicação do governo dos Estados Unidos.
Em nota nesta semana, a presidente disse que se as denúncias de espionagem na Petrobras forem confirmadas, mostrariam que os interesses da NSA são econômicos e estratégicos, e não o de garantir a segurança norte-americana, como alegado por autoridades dos EUA.
A tensão com os Estados Unidos colocou sob ameaça a visita de Estado de Dilma a Washington, que está agendada para outubro.
Atualizado às 21h50min.