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Estudantes resistem à estratégia do planalto

Participantes de protestos por melhorias na mobilidade urbana seguem insatisfeitos com as propostas do governo

Ônibus pegando fogo após manifestação pelo passe livre no Terminal Dom Pedro II, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2013 às 09h51.

São Paulo - A principal reivindicação de quem foi às ruas em junho ainda está fresca na cabeça do estudante Leonardo Paiva, de 27 anos. Usuário de transporte público , ele elege a mobilidade urbana como o maior problema do governo Dilma e o principal motivo pelo qual deixaria de votar em sua reeleição.

"Sempre votei no PT, mas a coisa está mudando", diz ele, aluno do terceiro ano do curso de bacharelado em tecnologia da Universidade Federal do ABC, em Santo André. Eleitor de Lula em 2006, ele votou em Dilma em 2010, mas adotou uma postura mais crítica em relação ao governo ainda naquele ano.

"Hoje não votaria de novo", diz Leonardo, que ainda não decidiu seu candidato em 2014. O estopim para o "desencanto" com Dilma foram as manifestações, das quais participou "discretamente". "Dilma ouviu o povo, mas não mudou nada."

Estudante de engenharia de energia da mesma universidade, Katherine Marani, de 23 anos, considera que Dilma não deu resposta satisfatória aos protestos . "Fui às ruas e de que adiantou?" Ela diz que "não melhorou nada na educação, na saúde nem na mobilidade urbana".

Entre os estudantes de medicina, a maior reclamação é com o programa Mais Médicos, que promete ser a principal bandeira do PT tanto no plano federal quanto em São Paulo. Júlia Vella, 20 anos, no primeiro ano da Faculdade de Medicina do ABC, acha que a "importação" de médicos cubanos contribui para a desvalorização dos profissionais brasileiros.

"Primeiro eles deveriam dar mais condições de trabalho", afirma Júlia, que pretende votar em Aécio Neves nas eleições de 2014. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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"Sempre votei no PT, mas a coisa está mudando", diz ele, aluno do terceiro ano do curso de bacharelado em tecnologia da Universidade Federal do ABC, em Santo André. Eleitor de Lula em 2006, ele votou em Dilma em 2010, mas adotou uma postura mais crítica em relação ao governo ainda naquele ano.

"Hoje não votaria de novo", diz Leonardo, que ainda não decidiu seu candidato em 2014. O estopim para o "desencanto" com Dilma foram as manifestações, das quais participou "discretamente". "Dilma ouviu o povo, mas não mudou nada."

Estudante de engenharia de energia da mesma universidade, Katherine Marani, de 23 anos, considera que Dilma não deu resposta satisfatória aos protestos . "Fui às ruas e de que adiantou?" Ela diz que "não melhorou nada na educação, na saúde nem na mobilidade urbana".

Entre os estudantes de medicina, a maior reclamação é com o programa Mais Médicos, que promete ser a principal bandeira do PT tanto no plano federal quanto em São Paulo. Júlia Vella, 20 anos, no primeiro ano da Faculdade de Medicina do ABC, acha que a "importação" de médicos cubanos contribui para a desvalorização dos profissionais brasileiros.

"Primeiro eles deveriam dar mais condições de trabalho", afirma Júlia, que pretende votar em Aécio Neves nas eleições de 2014. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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