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Estudante agredido por PM não corre risco de morte

O estudante de Goiânia segue internado em uma Unidade de Terapia Intensiva do hospital, mas nenhum novo procedimento cirúrgico foi indicado

Mateus Ferreira da Silva: os médicos iniciaram o processo de retirada da ventilação mecânica, o que fará com que ele deixe de respirar com a ajuda de aparelhos (Facebook/Reprodução)
AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de maio de 2017 às 16h46.

O estudante Mateus Ferreira da Silva, que foi atingido violentamente por um policial na última sexta-feira (28) com um cassetete, apresentou melhora no quadro clínico e não corre o risco de morrer.

Apesar de ainda sedado, os médicos iniciaram o processo de retirada da ventilação mecânica, o que fará com que ele deixe de respirar com a ajuda de aparelhos.

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O quadro do paciente ainda é grave, porém estável.

As informações foram repassadas no início da tarde de hoje (2) pelo Hospital de Urgências de Goiânia. De acordo com a instituição, os resultados dos exames de sangues feitos nesta segunda-feira (2) estão normais, assim como a pressão.

Até o momento, não está programada sessão de hemodiálise.

Também hoje, a sedação foi suspensa para avaliação neurológica.

O estudante continua internado em uma Unidade de Terapia Intensiva do hospital, mas nenhum novo procedimento cirúrgico foi indicado.

Graduando em Ciências Sociais na Universidade Federal de Goiás, Mateus participava da greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária quando levou um golpe na testa do capitão da Polícia Militar, Augusto Sampaio de Oliveira Neto, que chegou a quebrar o cassetete.

Ele teve traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas no rosto, e passou por cirurgia de reconstrução da face que durou quatro horas.

Um vídeo compartilhado nas redes sociais e divulgado por órgãos de imprensa locais registrou o exato momento em que Silva foi atingido pelo capitão Sampaio, que foi afastado das ruas pelo governo estadual mas continua exercendo funções administrativas.

O policial é subcomandante da 37ª Companhia Independente, na capital goiana.

Parentes e amigos do estudante fazem mobilização nas redes sociais para conseguir ajuda financeira e custear despesas com hospital, remédios e com o deslocamento de parentes - que moram no Rio de Janeiro e em São Paulo.

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