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"Estava no cinema", diz Haddad sobre panelaço contra Dilma

O prefeito de São Paulo disse que durante panelaço feito durante pronunciamento de Dilma estava no cinema e, por isso, não ouviu barulho algum

Prefeito Fernando Haddad: em São Paulo, xingamentos, panelaços e buzinaços foram registrados em bairros como Higienópolis, Perdizes e Vila Mariana (Heloisa Ballarini/SECOM)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2015 às 20h42.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que na noite deste domingo, 8, durante o panelaço feito durante pronunciamento da presidente Dilma Rousseff , estava no cinema assistindo ao filme polonês Ida e que, por isso, não ouviu barulho algum.

Questionado sobre a repercussão do caso nas redes sociais e na mídia, desconversou: "Li (hoje) muito superficialmente. Nem sei a dimensão que teve".

Sobre o episódio, Haddad disse que é preciso "preservar a democracia" e que, sendo uma manifestação democrática, é legítima.

"Temos que defender o direito à manifestação, à liberdade de expressão, mas garantindo as instituições democráticas. Dentro da regra do jogo, faz parte", afirmou o prefeito.

Durante o pronunciamento de Dilma em cadeia nacional de rádio e televisão em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, foram registradas manifestações contra o governo em ao menos sete capitais.

Em São Paulo, xingamentos, panelaços e buzinaços foram registrados em bairros como Higienópolis, Perdizes, Aclimação, Ipiranga, Lapa, Moema, Vila Mariana, Mooca e Santana.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 9, que o panelaço ocorreu em cidades e em bairros onde Dilma perdeu as eleições "por uma grande diferença". Em defesa da presidente, Mercadante disse que manifestação é "um direito da população", mas ponderou que não há "terceiro turno" eleitoral e pediu para não haver "intolerância".

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Questionado sobre a repercussão do caso nas redes sociais e na mídia, desconversou: "Li (hoje) muito superficialmente. Nem sei a dimensão que teve".

Sobre o episódio, Haddad disse que é preciso "preservar a democracia" e que, sendo uma manifestação democrática, é legítima.

"Temos que defender o direito à manifestação, à liberdade de expressão, mas garantindo as instituições democráticas. Dentro da regra do jogo, faz parte", afirmou o prefeito.

Durante o pronunciamento de Dilma em cadeia nacional de rádio e televisão em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, foram registradas manifestações contra o governo em ao menos sete capitais.

Em São Paulo, xingamentos, panelaços e buzinaços foram registrados em bairros como Higienópolis, Perdizes, Aclimação, Ipiranga, Lapa, Moema, Vila Mariana, Mooca e Santana.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 9, que o panelaço ocorreu em cidades e em bairros onde Dilma perdeu as eleições "por uma grande diferença". Em defesa da presidente, Mercadante disse que manifestação é "um direito da população", mas ponderou que não há "terceiro turno" eleitoral e pediu para não haver "intolerância".

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