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"Estamos otimistas para chegar ao 2º turno", diz Alckmin

Governado de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência minimizou o fato de estar estagnado na pesquisa de intenção de voto do Datafolha

Geraldo Alckmin: "estamos otimistas com a possibilidade de chegar ao segundo turno" (Leonardo Benassatto/Reuters)

Geraldo Alckmin: "estamos otimistas com a possibilidade de chegar ao segundo turno" (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 14h28.

São Paulo - Estagnado na pesquisa de intenção de voto do Datafolha, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) minimizou nesta quarta-feira, 31, o desempenho dos nomes tucanos no levantamento e afirmou que está "otimista" com as chances de chegar ao segundo turno da eleição presidencial.

"O voto vai ser decidido lá na frente, a população tem mostrado maturidade quando as decisões são tomadas mais próximas do período eleitoral. A tarefa é ir para o segundo turno", disse o presidenciável, dizendo que o seu partido venceu em "quase" todas as votações em que chegou nesta fase.

"É uma corrida de dois tempos, de resistência e trabalho. Estamos otimistas com a possibilidade de chegar ao segundo turno."

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta quarta, Alckmin está dentro do segundo pelotão que briga por uma vaga no segundo turno no cenário onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não concorre.

Nele, Marina Silva lidera com 13%, enquanto Ciro Gomes tem 10% e Alckmin e Luciano Huck somam, cada um, 8% das intenções.

Sem Lula, Jair Bolsonaro aparece isolado na ponta com até 20% das preferências. João Doria, o outro nome tucano pesquisado, registra entre 4% e 5% dos votos.

Questionado sobre se a presença de outsiders como o apresentador Luciano Huck na disputa eleitoral pode ser considerada positiva para a qualidade da democracia brasileira, o governador afirmou acreditar que novos atores fortalecem o processo democrático.

"O que eu não acho bom para o Brasil é a fragmentação partidária", emendou. "Não é possível ter 35 partidos no Brasil e 28 com representação na Câmara. Isso coloca em xeque a governabilidade", avaliou.

O governador e presidenciável tucano defendeu a realização de uma nova reforma política que possa mudar o sistema de votação para o Congresso.

"Hoje, o deputado faz campanha no Estado inteirinho como se fosse governador. Isso estimula o corporativismo", criticou, defendendo a implantação do voto distrital ou distrital misto.

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