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Estado de SP também quer dívida renegociada

Segundo o secretário Estadual da Fazenda, Andrea Calabi, o estado tenta há pelo menos dez anos, em vão, negociar com a União formas para diminuir o total pago pela dívida

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o secretário Estadual da Fazenda, Andrea Calabi (Divulgação/Governo de São Paulo)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 13h33.

São Paulo - A renegociação da dívida com a União, apontada pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), como uma das medidas fundamentais para a cidade retomar sua capacidade de investimento, também é pleiteada pelo governo estadual.

Segundo o secretário Estadual da Fazenda, Andrea Calabi, o Estado tenta há pelo menos dez anos, em vão, negociar com a União formas para diminuir o total pago pela dívida.

Na visão dele, contudo, o risco de incentivar outros prefeitos e governadores a buscarem o mesmo benefício, ameaçando a meta de superávit primário da União, deve impedir um desfecho favorável para São Paulo.

Anualmente, o Estado de São Paulo paga à União cerca de 13 bilhões, enquanto a cidade gasta R$ 4 bilhões. "O governo de São Paulo concorda com o pleito da cidade. Se o governo federal aceitar a renegociação da dívida, bateremos palmas. Mas é uma decisão difícil de ser tomada, já que a União é bastante ciosa do cumprimento das metas de superávit primário que assumiu", afirma.

O secretário estadual da Fazenda afirma que, durante esses anos de negociação com a União, a precondição para avançar nas negociações era a reforma tributária, que pouco avançou no Congresso. "É difícil contar com essa verba", diz.

Para aumentar a capacidade de investimento, segundo o secretário, o governo do Estado iniciou um ajuste fiscal, com austeridade na política de custeio e de salários. "Assim conseguimos elevar o investimento de US$ 2 bilhões para US$ 12 bilhões", disse.

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Segundo o secretário Estadual da Fazenda, Andrea Calabi, o Estado tenta há pelo menos dez anos, em vão, negociar com a União formas para diminuir o total pago pela dívida.

Na visão dele, contudo, o risco de incentivar outros prefeitos e governadores a buscarem o mesmo benefício, ameaçando a meta de superávit primário da União, deve impedir um desfecho favorável para São Paulo.

Anualmente, o Estado de São Paulo paga à União cerca de 13 bilhões, enquanto a cidade gasta R$ 4 bilhões. "O governo de São Paulo concorda com o pleito da cidade. Se o governo federal aceitar a renegociação da dívida, bateremos palmas. Mas é uma decisão difícil de ser tomada, já que a União é bastante ciosa do cumprimento das metas de superávit primário que assumiu", afirma.

O secretário estadual da Fazenda afirma que, durante esses anos de negociação com a União, a precondição para avançar nas negociações era a reforma tributária, que pouco avançou no Congresso. "É difícil contar com essa verba", diz.

Para aumentar a capacidade de investimento, segundo o secretário, o governo do Estado iniciou um ajuste fiscal, com austeridade na política de custeio e de salários. "Assim conseguimos elevar o investimento de US$ 2 bilhões para US$ 12 bilhões", disse.

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